Operação cumpre novos mandados contra esquema de sonegação de impostos no comércio de carnes em Uberaba


Além dos mandados, segunda fase da operação ‘Castelo de Vento’ também sequestrou imóveis e veículos dos investigados, para garantir a futura reparação dos danos causados ao erário mineiro. Primeira fase da operação ‘Castelo de Vento’ apreendeu dinheiro
PM/Divulgação
Na manhã desta quarta-feira (21), o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (Cira-MG) deflagrou a segunda fase da operação “Castelo de Vento”, que visa desmantelar um esquema de sonegação de impostos no setor de indústria e comércio de carnes em Uberaba.
Nesta etapa, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em residências na cidade, além do sequestro de três veículos e sete imóveis dos investigados, para garantir a futura reparação dos danos causados ao erário mineiro.
O principal alvo da operação já acumula um histórico de fraudes tributárias, com débitos de aproximadamente R$ 12 milhões junto ao Fisco Estadual. As investigações apontam que ele estaria utilizando “laranjas” para movimentar recursos e ocultar patrimônio.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba, atendendo aos pedidos da Força-Tarefa que conduz a operação, formada pela Promotoria de Justiça de Uberaba, Coordenadoria Regional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região
Primeira fase
Primeira fase da operação Castelo de Vento apreendeu armamento e munição
PM/Divulgação
Na primeira fase da Operação Castelo de Vento, realizada em 8 de maio, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, desmantelando parte significativa do esquema criminoso.
Quase R$ 2 milhões em espécie foram encontrados escondidos em um compartimento secreto na casa de um dos empresários suspeitos de envolvimento no esquema.
Os quatro presos continuam detidos, e as investigações foram ampliadas, envolvendo mais de 20 pessoas e diversas empresas.
Desde então, segundo o Cira, 37 produtores rurais regularizaram a venda de mais de 10 mil cabeças de gado, resultando na recuperação de R$ 6,7 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o Estado de Minas Gerais.
Além disso, foram aplicados autos de infração contra as empresas envolvidas, somando mais de R$ 1,5 milhão. Os trabalhos de auditoria continuam em andamento.
📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter
📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo
VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Adicionar aos favoritos o Link permanente.