Comerciante é sequestrada e obrigada a transferir R$ 210 mil na Bahia

Uma comerciante idosa foi sequestrada enquanto trabalhava na madrugada desta segunda-feira (13), no bairro de Águas Claras, em Salvador. De acordo com a Polícia Militar da Bahia (PM-BA), a vítima foi ameaçada de morte e forçada a transferir R$ 210 mil para os criminosos, mas foi liberada em segurança.


				
					Comerciante é sequestrada e obrigada a transferir R$ 210 mil na Bahia

Comerciante é sequestrada e obrigada a transferir R$ 210 mil na Bahia.

Foto: Reprodução/TV Bahia

Segundo o comandante da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp Atlântico, coronel Ricardo Passos, a idosa estava na cozinha do seu bar quando dois homens a abordaram. A dupla perguntou sobre o paradeiro de seu marido, mas ele já havia saído do local.

Os suspeitos então sequestraram a idosa e a levaram em um carro branco até um cativeiro situado na Travessa Vila Verde, no bairro da Federação. Lá, ela foi mantida em cativeiro, enquanto os criminosos faziam ligações para familiares pedindo a transferência de valores para suas contas bancárias. No entanto, nenhum dinheiro foi enviado.


				
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Comerciante é sequestrada e obrigada a transferir R$ 210 mil na Bahia.

Foto: Reprodução/TV Bahia

PMs identificam carro usado por criminosos em sequestro de comerciante na Bahia após denúncia

Após receberem uma denúncia sobre o sequestro, equipes da PM conseguiram identificar o carro usado pelos criminosos. Quando perceberam a aproximação da polícia, os suspeitos reagiram atirando e fugiram. A idosa foi encontrada ainda desorientada e foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu atendimento médico. Após os cuidados, ela prestou depoimento na Central de Flagrantes.

O caso está sendo investigado pela polícia, que segue em busca dos criminosos. “Ela estava bastante debilitada no fundo de uma casa, há muito tempo se alimentar. Por ser diabética, ela estava bastante desorientada”, contou o coronel Ricardo Passos à TV Bahia.

Rondas foram feitas no bairro da Federação, mas os suspeitos não foram encontrados até a última atualização desta reportagem. O caso será investigado pela Delegacia Antisequestro.

“Ela informou que sofria muita ameaça e que eles pediram um montante de R$ 200 mil para liberar ela. Graças a Deus nossa atuação foi rápida, não tendo tempo dos familiares fazerem esse pagamento”, afirmou o coronel.

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