Grupo de apoio quer ser alívio a familiares de pacientes com transtornos mentais

O Grupo de apoio “Vozes que acolhem” quer ser alívio para familiares de pacientes com transtorno de personalidade borderline, bipolaridade e esquizofrenia. Fundado por uma psicóloga, o objetivo é abordar temas relacionados ao cuidado, à saúde mental e à convivência harmoniosa com os entes queridos, respeitando a autonomia deles. A participação é gratuita e o primeiro encontro está marcado para dia 24 de janeiro, às 18h.  Ariane Lubas Sales, fundadora do projeto, disse que a ideia surgiu após viver muitos anos com a irmã que tem bipolaridade e que a vontade dela é oferecer um ambiente de acolhimento para quem, apesar de não ter, convive com as doenças.  “Eu quero que o grupo seja o apoio que eu não tive para lidar com as dificuldades da minha irmã por muitos anos. Eu sempre estive muito próxima da minha irmã. É um espaço acolhedor para familiares de pacientes que enfrentam isso, onde cada voz é ouvida e respeitada. Ele busca oferecer esperança, compreensão e suporte emocional para aqueles que amam e cuidam de indivíduos com essas condições”.  Além da psicóloga, o grupo é formado por médicos e psiquiatras. As reuniões serão feitas uma vez ao mês com temas variados. No primeiro encontro o assunto é Arteterapia e Terapia Ocupacional e seus benefícios. A ideia é que ao longo do tempo as reuniões sejam mais frequentes.  “Serão abertas e gratuitas, onde familiares podem se conectar, compartilhar experiências e aprender juntos. Com o auxílio de profissionais qualificados, abordamos temas importantes relacionados ao cuidado, à saúde mental e à convivência”.  De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 1% da população mundial é afetada por bipolaridade, transtorno, que se manifesta em oscilações de humor que vão desde episódios de mania até períodos de depressão profunda.  Esses altos e baixos podem impactar não apenas a vida do indivíduo, mas também as relações familiares e sociais, gerando uma sensação de isolamento e incompreensão. “Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria mostram que o tratamento adequado, que inclui terapia e medicação, é essencial para ajudar as pessoas a gerenciar os sintomas e levar uma vida mais equilibrada. No entanto, o apoio emocional e psicológico é igualmente importante. A presença de familiares e amigos compreensivos pode fazer toda a diferença na jornada de quem vive com essa condição”.  O primeiro encontro acontece no dia 24 de janeiro, às 18h, na Rua Amazonas, 612. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por esse link .  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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