Não é só a Nhanhá: Bairros críticos terão ações constantes contra o tráfico

Após força-tarefa que resultou em apreensão de drogas, prisões e até na morte de um suspeito, na Vila Nhanhá, em Campo Grande, a polícia alerta: todos os bairros vistos como críticos pela Segurança Pública terão a presença constante da polícia e ações contra o tráfico. “Crime que alimenta demais os crimes contra o patrimônio”, enfatizou o delegado Hoffman D’Ávila, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).  Hoffman, o delegado Roberto Guimarães, da Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e o tenente-coronel do 10º Batalhão da Polícia Militar, Felipe Malhada, falaram com a imprensa na manhã dessa sexta-feira (31) sobre o resultado da operação ocorrida na noite de ontem. Aproveitaram, também, para ressaltar a preocupação em combater o tráfico de drogas.  A força-tarefa da “Guardião I” contou com 80 agentes policiais, que fizeram um cerco na Nhanhá – a região mais crítica de Campo Grande por ser dominada pelo tráfico de drogas. A ação ocorreu por determinação da Sejusp-MS (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Publica de Mato Grosso do Sul) e resultou em sete prisões em flagrante, por tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo.  Durante a coletiva de imprensa, o delegado da Denar afirmou que as ações irão continuar. Contudo, não cita quais bairros estão na mira da polícia. “É uma preocupação da polícia, da secretaria de segurança”. Citou, ainda, que se trata de uma resposta para a população porque o tráfico fomenta outros crimes, como roubos e furtos. “Não é só pelo veículo para trabalhar ou um celular, é o tempo que aquela pessoa levou para adquirir aquele bem”, ponderou.  Na Nhaná, o delegado afirma que a dificuldade é em identificar quem vende o entorpecente. “Vendem em pequenas porções, eles não ficam com a droga, tem lugar para esconder, como muros e árvores. Observam a presença da polícia, já se comunicam. Mas, a dificuldade maior é que o traficante se mistura com usuário”, comenta. “Não conseguimos acabar de uma vez, também se trata de uma questão de saúde publica, a questão do vício. A gente não consegue acabar com o problema, porque isso não compete a nós”, finalizou.  O tenente-coronel da PM, Felipe Malhada, comentou que ações preventivas tem aumentado esse ano por parte do 10º Batalhão, principalmente nas regiões mais sensíveis. “Estamos com novos soldados, dobrou o número de efetivo nas ruas e as abordagens no dia-a- dia”, disse. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
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