Ranking aponta as piores cidades para se viver no Brasil

O Índice de Progresso Social – indicador econômico criado pelo professor Michael Porter, da Universidade de Harvard (foto), nos EUA, apontou as piores cidades para se viver no Brasil. O estudo se baseia em marcadores sociais e ambientais. Veja as 20 piores cidades, de acordo com essa pesquisa.
Uiramutã (RR) – 37,63 pontos. A pior cidade para se viver no Brasil fica em Roraima. Localizada na fronteira com a Venezuela, é isolada geograficamente. A precariedade em infraestrutura dificulta o acesso a serviços básicos. Sua economia depende majoritariamente da subsistência.
Alto Alegre (RR) – 38,38 pontos – Enfrenta problemas graves de acesso a saneamento básico e saúde. Sofre com desmatamento e conflitos relacionados a terras indígenas. A economia tem baixo desenvolvimento industrial e comercial.
Trairão (PA) – 38,69 pontos – Problemas crônicos de desmatamento e exploração madeireira ilegal. Altos índices de criminalidade em áreas rurais. Falta de infraestrutura básica, como pavimentação e energia regular
Bannach (PA) – 38,89 pontos – Uma das cidades menos populosas do país, carece de investimento público. Possui serviços de saúde e educação extremamente limitados. Economia baseada na agropecuária rudimentar.
Jacareacanga (PA) – 38,92 pontos – Distância de grandes centros prejudica o desenvolvimento econômico. Sofre com a exploração de ouro ilegal que degrada o ambiente. Infraestrutura urbana é insuficiente para atender à população.
Cumaru do Norte (PA) – 40,64 pontos – Problemas com regularização fundiária e conflitos agrários. Economia restrita à pecuária e ao agronegócio, com pouco incentivo à diversificação. Serviços básicos são escassos ou de baixa qualidade.
Pacajá (PA) – 40,70 pontos – Violência urbana e rural é um dos principais desafios. Acesso precário a saneamento, transporte e educação. Exploração ilegal de madeira e crimes ambientais são comuns.
Uruará (PA) – 41,26 pontos – Enfrenta altas taxas de desmatamento e conflitos fundiários. Infraestrutura de saúde e educação é deficiente. Economia depende majoritariamente da agricultura, mas com pouca valorização.
Portel (PA) – 42,23 pontos – Desafios logísticos devido à localização ribeirinha remota. Educação e saúde têm baixa qualidade e alcance. Alta vulnerabilidade econômica devido à falta de alternativas econômicas.
Bonfim (RR) – 42,27 pontos – Problemas com desenvolvimento econômico devido à proximidade com a fronteira. Infraestrutura urbana ainda subdesenvolvida. Depende fortemente de subsídios federais para sobreviver.
Anapu (PA) – 42,30 pontos – Reconhecida pelos conflitos agrários, inclusive mortes violentas. Infraestrutura de transporte e serviços básicos é insuficiente. Desmatamento relacionado à agricultura extensiva.
Oiapoque (AP) – 42,46 pontos – Geograficamente isolada, com infraestrutura precária de transporte e comunicação. Desafios na saúde pública, principalmente em comunidades ribeirinhas. Conflitos relacionados à imigração e mineração ilegal.
Pauini (AM) – 42,63 pontos – Localizada no interior do Amazonas, enfrenta dificuldades de logística. Serviços de educação e saúde mal estruturados. Economia baseada em atividades de subsistência.
Nova Nazaré (MT) – 42,78 pontos – Pouco investimento em infraestrutura urbana e serviços básicos. Baixa diversificação econômica, focada na agricultura. Isolamento geográfico dificulta o crescimento sustentável.
São Félix de Balsas (MA) – 43,05 pontos – Uma das cidades mais pobres do Maranhão, com poucos investimentos em infraestrutura. Agricultura familiar ainda é a principal atividade econômica. Deficiência em serviços públicos essenciais.
Feijó (AC) – 43,11 pontos – Falta de infraestrutura adequada para lidar com inundações frequentes. Serviços públicos de saúde e educação precários. Economia pouco diversificada e centrada no extrativismo.
Amajari (RR) – 43,38 pontos – Isolamento geográfico e dependência econômica da agricultura. Infraestrutura urbana básica é extremamente limitada. Conflitos territoriais e ambientais são recorrentes.
Pracuúba (AP) – 43,50 pontos – Distante de centros econômicos e com acesso limitado a transporte. Serviços de saúde e educação são insuficientes para a população. Economia de subsistência e falta de diversificação econômica.
Gaúcha do Norte (MT) – 43,53 pontos – Problemas de acesso à água potável e saneamento. A infraestrutura rodoviária é deficiente para o escoamento agrícola. Alta dependência da agropecuária e pouco desenvolvimento de outros setores.
Santa Rosa do Purus (AC) – 43,78 pontos – Localizada em uma área de difícil acesso no Acre, isolada durante as cheias. Infraestrutura pública é insuficiente e de baixa qualidade. Economia baseada em subsistência com pouco incentivo externo.
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