Maria Bethânia completa 60 anos de uma carreira repleta de sucessos

Dona de uma voz marcante, Maria Bethânia completa nesta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, 60 anos de carreira. 

Uma das cantoras mais importantes para a criação da Música Popular Brasileira e identidade do país, em 1946, nascia em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, Maria Bethânia Vianna Telles Velloso, caçula do casal Canô Velloso e Zeca Velloso. 

A última de seis filhos, Maria Bethânia seria mais conhecida pelo vínculo artístico e agora eterno com o irmão quatro anos mais velho, Caetano Veloso.  Juntos, os dois exploraram a bagagem cultural e formadora de Santo Amaro, entre o catolicismo e o candomblé, elemento tão presente na composição dos dois. 

O início da Carreira de Maria Bethânia em 1964

Aos 14 anos, a então pequena Maria Bethânia foi morar em Salvador para cursar o segundo grau na escola. Foi nessa mudança de ares que a artista entrou em contato com a cena musical da cidade, que também a elevaria para um patamar nacional.

Na linha entre a performance teatral e a musical, Maria Bethânia subiu ao palco pela primeira vez em 1963, no show Boca de Ouro, cantando sua versão de “Na Cadência do Samba”, de Ataulfo Alves. O ano seguinte seria decisivo. 

Em 1964, Bethânia se apresentou no espetáculo “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Vila Velha, aos 18 anos de idade. O espetáculo também serviu como trampolim para carreiras de outros estreantes que viriam a ser estrelas da MPB: Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Tom Zé, Djalma Correa, Fernando Lona, Antônio Renato e Roberto Santana. 

Nara não pode? Entra Bethânia

No mesmo ano, Bethânia é escolhida pela cantora Nara Leão para substituí-la no show Opinião, no Teatro de Arena. O dia era 13 de fevereiro de 1965. 

Cantando “Carcará”, de João do Vale e José Cândido, com toda a força vocal pela qual é conhecida, Bethânia encantou o público na primeira apresentação. E daquela data em diante, nascia uma estrela. 

Relembre cinco sucessos de Maria Bethânia

“Carcará”, de João do Vale e José Cândido

“Sol Negro”, de Caetano Veloso

“Álibi”, de Djavan

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“O Que é, O Que é”, de Gonzaguinha

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“O Tempo e o Rio”, de Edu Lobo e Capinam

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