RBRL11 vê lucro saltar 12% e projeta dividendos para 2025; veja o valor

RBRL11 vê lucro saltar 12% e projeta dividendos para 2025
RBRL11 vê lucro saltar 12% e projeta dividendos para 2025; veja o valor

O fundo imobiliário RBRL11 reportou um lucro de R$ 4,473 milhões em janeiro, representando um aumento de 12% em relação aos R$ 3,993 milhões obtidos no mês anterior, dezembro de 2024.

As receitas totais do fundo RBRL11 no período foram de R$ 5,83 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 1,356 milhões, com destaque para a taxa de administração/gestão de R$ 439,97 mil e despesas financeiras de R$ 499 mil. Outras despesas adicionais ficaram em R$ 417,6 mil.

Sobre os rendimentos distribuídos, o FII RBRL11 repassou R$ 4,747 milhões aos seus cotistas, o equivalente a R$ 0,71 por cota.

Este é o menor valor de distribuição desde julho de 2024, e o rendimento gerado representa um dividend yield anual de 14,64%, considerando o preço da cota em R$ 62,00 no fechamento de janeiro.

Para o primeiro semestre de 2025, a gestão do fundo estima que os dividendos devem ficar em cerca de R$ 0,75 por cota, com base nas projeções feitas a partir das condições atuais do portfólio e ajustes contratuais esperados. No entanto, é importante frisar que essa previsão não garante a rentabilidade, sendo apenas uma estimativa sujeita a variações.

Atualizações da carteira do RBRL11

Em relação à carteira de inquilinos, o fundo registrou o vencimento de 26% dos contratos de locação este ano, especificamente no galpão Extrema II.

Apesar disso, a gestão se mantém otimista quanto à renovação desses contratos, mantendo um diálogo ativo com os locatários para garantir a continuidade das locações.

A gestão do fundo imobiliário RBRL11 também está trabalhando para reposicionar os módulos C1 e C2 do galpão, após a rescisão antecipada de alguns contratos, e espera anunciar em breve a nova ocupação desses espaços.

Outro ponto de destaque é o projeto em desenvolvimento do ativo CL Imigrantes V – Maria Loprete, com entrega prevista para setembro de 2025. A conclusão dessa obra permitirá ao portfólio do fundo uma nova exposição ao mercado logístico da região de São Bernardo do Campo, um local com alta demanda devido à proximidade com São Paulo.

O fundo RBRL11 também se beneficia da transação envolvendo uma fração do galpão WT RBR Log, com o recebimento de parcelas que reforçam o caixa líquido do fundo, ou seja, ele possui mais recursos disponíveis do que suas obrigações a prazo.

Não há, portanto, qualquer pressão sobre a estrutura de capital do fundo. A gestão pretende seguir com a amortização antecipada do CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), o que permitirá uma desalavancagem completa do fundo.

Além disso, a administração do RBRL11 está atenta às oportunidades de reciclagem de ativos em 2025, buscando maximizar o valor do portfólio. No entanto, essa busca por novas aquisições será feita de maneira estratégica e com cautela, uma vez que o cenário atual do mercado é desafiador, com a alta das taxas de juros e o aumento do custo da dívida.

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