BTLG11, SNCI11 e RBRY11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (10/3)

BTLG11 galpão SP Natura
BTLG11, SNCI11 e RBRY11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (10/3)

Os fundos imobiliários BTLG11, SNCI11 e RBRY11 estão entre os destaques nesta segunda-feira (10), dia marcado por uma mudança no horário de negociação do mercado. Com a entrada em vigor do horário de verão no Hemisfério Norte, a B3 passa a encerrar os pregões uma hora mais cedo, às 17h.

O IFIX tenta manter o viés positivo da semana passada e chegar à sexta alta consecutiva. Na última sexta-feira (7), terminou o dia em 3.161,11 pontos, valorização de 0,65% em relação à véspera, e mais uma vez superou a cotação máxima de 2025.

O índice de FIIs não fecha com seis altas consecutivas desde o período entre 20 de dezembro e 2 de janeiro, quando o índice acumulou cerca de 8% de valorização em apenas seis pregões. No dia anterior a essa série, em 19 de dezembro, o IFIX havia atingido seu resultado mais baixo em 2024, em 2.878,39 pontos, no auge da reação negativa à alta de um ponto percentual da Selic, para 12,25%, ocorrida na semana anterior. 

Desta vez, a valorização acumulada nesses cinco pregões é mais suave, de 1,77%, e o mercado ainda convive com o processo de elevação da Selic, que deve subir para 14,25% ao ano daqui a duas semanas. Essa foi, ao menos, a sinalização do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) em sua primeira reunião do ano, em janeiro, quando afirmou que o cenário seria de nova alta no próximo encontro, em 18 e 19 de março.

Mesmo assim, o mercado parece estar aproveitando os preços baixos: os 117 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX viraram o mês com P/VP médio de 0,85x. Isso representa um desconto de cerca de 15% em relação ao valor patrimonial, com oportunidade de ganho de capital para o investidor que pensar em médio e longo prazo, enquanto acumula renda com dividendos.

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Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

SNCI11 bate em cotação máxima do ano, mas segue com desconto atrativo

O fundo imobiliário SNCI11, que atua no mercado de recebíveis com gestão da Suno Asset, alcançou na semana passada sua cotação máxima no ano, num reflexo do crescente interesse dos investidores pelo fundo. Mesmo com a valorização, no entanto, as cotas ainda são negociadas com desconto em relação ao valor patrimonial do FII, de R$ 95,82.

“Os investidores têm reagido positivamente aos nossos dividendos, que estão entre os maiores da categoria. Nosso compromisso é manter essa remuneração atrativa com uma carteira de crédito bem estruturada e diversificada”, afirma o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, ao justificar a valorização recente.

Nos últimos meses, o SNCI11 se destacou entre os fundos de recebíveis, ou FIIs de papel, como também são chamados, por sua política consistente de pagamento de dividendos, acima da média da categoria.

Os dividendos do SNCI11 estão estáveis em R$ 1,00 por cota, o que representou, em fevereiro, um dividend yield mensal de 1,23% em relação ao preço de fechamento em 31 de janeiro, o mês de referência, que foi de R$ 81,26. O pagamento foi feito em 25 de fevereiro, de acordo com a posição dos cotistas ao fim do pregão do dia 14.

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GGRC11 negocia venda de imóvel logístico em SP por R$ 35,2 milhões

O fundo imobiliário GGRC11 anunciou a assinatura de uma carta de intenções para a venda de um imóvel logístico localizado em Pirituba, zona oeste de São Paulo, pelo valor de R$ 35.250.000,00. O comprador não foi informado pela gestão do FII.

O imóvel fazia parte do portfólio do SNLG11, adquirido pelo GGRC11 no segundo semestre do ano passado, e está vago desde que foi desocupado pela Itambé, fabricante de laticínios, ainda no primeiro semestre de 2024. A área total do terreno é de 14.231 metros quadrados, sendo 8.100 metros quadrados de área construída.

A carta de intenções estabelece que o pagamento será realizado à vista, assim que houver a transmissão da propriedade. O fechamento da operação está condicionado ao cumprimento das condições precedentes, o que deve acontecer no prazo de até 75 dias.

Se a negociação for concluída nas condições acertadas, o GGRC11 obterá um lucro extraordinário estimado de cerca de R$ 0,04 por cota. Segundo a Zagros Capital, gestora do fundo, demais informações e detalhes serão amplamente comunicados ao mercado quando a operação estiver concluída.

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RBRY11 registra alta de 22,56% no resultado e melhora no rating da carteira

O fundo imobiliário RBRY11 registrou um resultado de R$ 16,3 milhões em janeiro, aumento de 22,56% em relação ao mês anterior, quando havia reportado R$ 13,3 milhões. A distribuição de rendimentos foi mantida em R$ 1,05 por cota, com pagamento em 18 de fevereiro.

O mês foi marcado pelo vencimento da operação Setin Terreno, que representava uma exposição de R$ 714 mil, equivalente a 0,1% do patrimônio líquido do fundo. Com isso, o RBRY11 encerrou janeiro com 45 operações ativas, todas em dia com suas obrigações financeiras. Desse total, 98% das operações foram ancoradas pela gestora, a RBR Asset, ou seja, foram estruturadas e adquiridas com uma participação superior a 50% na emissão.

Durante o mês, sete operações de crédito pulverizado, que representam R$ 110 milhões de exposição (9,1% do PL do fundo), tiveram seus ratings revisados.O movimento resultou em melhorias para cinco ativos: CRI Creditu, CRI Creditas II, CRI Creditas V, CRI Pontte e CRI Wimo, Juntos, eles representam 7,4% do patrimônio líquido.

Segundo a gestora, o avanço nos ratings ocorreu devido ao aumento da diversificação das carteiras, maior fluxo de recebíveis em garantia e melhora nos indicadores financeiros dos ativos.

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BTLG11 anuncia lucro 51,5% maior, mas vacância sobe em fevereiro

O fundo imobiliário BTLG11 apresentou um resultado de R$ 41,543 milhões em fevereiro, aumento de 51,5% quando comparado aos R$ 27,421 milhões registrados no mês anterior. O resultado imobiliário atingiu R$ 44,757 milhões, com o NOI (resultado operacional líquido) alcançando R$ 29,625 milhões.

O BTLG11 distribuiu R$ 33,734 milhões em dividendos, o que equivale a R$ 0,78 por cota. Esse pagamento gerou um dividend yield de 9,9% ao ano, considerando a cotação de fechamento de janeiro.

Um destaque do mês foi a conclusão da venda do imóvel BTLG SBC, que gerou um lucro de R$ 9 milhões. Com essa operação, a reserva gerencial do BTLG11 subiu para R$ 0,58 por cota.

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Em relação ao ativo BTLG Ribeirão Preto, o fundo imobiliário BTLG11 teve a desocupação de dois módulos pelo Mercado Livre, mas conseguiu reposicionar um desses módulos rapidamente para a DHL, minimizando o impacto da vacância. Mesmo assim, a vacância do ativo aumentou em cerca de 3.000 metros quadrados, elevando a vacância total do portfólio de 1,4% para 1,6%.

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