Exportações de carne de frango batem recorde em fevereiro de 2025

As exportações de carne de frango do Brasil movimentaram US$ 870 milhões e 450 mil toneladas em fevereiro de 2025. Os números representam um crescimento de 17,9% em relação a fevereiro de 2024, um recorde, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Galo de lado com outros animais ao fundo

Brasil bate recorde de exportação após surto de gripe aviária reduzir importações – Foto: Mapa/Reprodução/ND

No total, 463,4 mil toneladas de frango foram exportadas em fevereiro de 2025. Em fevereiro de 2024, foram exportadas 397,2 mil toneladas. A receita aumentou 23,1%, passando de US$ 707 milhões em 2024 para US$ 870,4 milhões em 2025.

Exportações de carne de frango entre janeiro e fevereiro somam 911,4 mil toneladas

As exportações de janeiro e fevereiro somaram 911,4 mil toneladas, um aumento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2024. Em receita, o aumento foi de 22%, com US$ 1,696 bilhão movimentado.

Fábrica preparando animais para exportações de carne de frango

Exportações de carne de frango tiveram China como principal destino – Foto: Lucas Scherer/Embrapa/Reprodução/ND

A China continua sendo o maior importador da carne brasileira, com 49,6 mil toneladas, um aumento de 18,1% em relação a 2024. Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita reduziram importações, mas seguem como segundo e terceiro maiores destinos. Confira os principais destinos:

  • China: 49,6 mil toneladas;
  • Emirados Árabes Unidos: 38,8 mil toneladas;
  • Arábia Saudita: 31,5 mil toneladas;
  • Japão: 27,7 mil toneladas;
  • África do Sul: 24,5 mil toneladas.

Os estados da região Sul lideram as exportações de carne de frango no Brasil. O Paraná exportou 186 mil toneladas, Santa Catarina 106,6 mil toneladas e o Rio Grande do Sul 69,8 mil toneladas. São Paulo, quarto colocado, exportou 27,1 mil toneladas.

Galinhas amontoadas em granjeira

Região Sul se destaca nas exportações da carne de frango – Foto: Julio Cavalheiro/Secom/ND

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, afirma que após os surtos de H5N1, a demanda internacional pela carne brasileira aumentou. “O comportamento dos embarques até aqui indica que as projeções iniciais para as exportações serão superadas”, avalia Santin.

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