Como as tarifas de Trump podem prejudicar a Fender?

A guerra comercial promovida pelo governo dos Estados Unidos já afetou objetivamente uma gigante do mercado musical: a Fender. Na última semana, a agência Moody’s rebaixou a classificação de crédito da tradicional fabricante de instrumentos, prevendo a adição de pelo menos US$ 20 milhões em custos. 

O “ambiente operacional desafiador” é principalmente motivado pelas tarifas de importação implementadas pelo presidente Donald Trump, já que a Fender tem operações de fabricação no México e na China, países que foram alvo do aumento das taxas.

Outros fatores contribuíram para a Moody’s efetuar o rebaixamento de crédito da Fender, incluindo a inflação trabalhista, o aumento de atividades promocionais e as pressões de preços, entre outros.  

Relatório negativo sobre a Fender

A classificação corporativa da Fender (CFR) caiu de B2 para B3, indicando um risco maior de inadimplência. Além disso, a perspectiva da Fender mudou de estável para negativa. Segundo o site Guitar Bomb, o relatório da agência de classificação de crédito Moody’s prevê “alta alavancagem financeira e deterioração da liquidez” para a Fender em 2025. 

Em sua defesa, a Fender sustenta que seus produtos estão em conformidade com as regras do Acordo EUA-México-Canadá (USMCA), potencialmente isentando-os de tarifas mexicanas. Em contrapartida, o relatório da Moody’s destaca que a “imposição prolongada de tarifas provavelmente será altamente perturbadora e custosa para a Fender”. 

Ao mesmo tempo, a agência pontuou que a indústria de instrumentos musicais tem enfrentado obstáculos, incluindo o enfraquecimento da confiança do consumidor e uma desaceleração econômica na China. Apesar desses desafios, a Moody’s elogiou o “forte reconhecimento, a posição de mercado e a boa diversidade geográfica” da Fender.

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