RECR11 tem lucro de R$ 25 milhões e anuncia investimento milionário em CRIs; veja quais

RECR11 tem lucro de R$ 25 milhões e anuncia investimento milionário em CRIs
RECR11 tem lucro de R$ 25 milhões e anuncia investimento milionário em CRIs; veja quais

Em fevereiro, o fundo imobiliário RECR11 registrou um lucro líquido de R$ 25,039 milhões, valor inferior aos R$ 27,16 milhões obtidos no mês anterior.

Durante o mesmo período, as receitas totais do FII RECR11 alcançaram R$ 27,778 milhões, impulsionadas principalmente pelos rendimentos de CRIs e outros fundos imobiliários. As despesas operacionais foram de R$ 2,41 milhões.

Com base nesse resultado, o fundo imobiliário RECR11 decidiu distribuir R$ 25,037 milhões em dividendos, o que corresponde a R$ 0,9469 por cota. A data estabelecida para o pagamento dos dividendos é 18 de março de 2025.

Se comparado com o valor da cota de fechamento em fevereiro, de R$ 76,20, os dividendos do RECR11 representam um rendimento de 1,243% ao mês. No entanto, se anualizado, o dividend yield atinge 14,91%.

Após a dedução do imposto de renda, que incide sobre os rendimentos de aplicações financeiras, a rentabilidade líquida do fundo corresponde a 163% do CDI.

No acumulado dos últimos 12 meses, os rendimentos distribuídos pelo RECR11 somaram R$ 11,16 por cota.

Desde dezembro de 2017, após a oferta inicial do fundo, o RECR11 acumulou um rendimento de 129% sobre a cota de R$ 100, superando o CDI acumulado no mesmo período, que foi de 63,5% (líquido de tributos).

O FII RECR11 manteve 93% de seus recursos alocados durante o mês de fevereiro, distribuídos entre 104 operações de CRI e 10 fundos imobiliários.

Investimentos do RECR11 em fevereiro

Em relação às aquisições realizadas durante o mês, podem ser destacados investimentos em vários CRIs. Uma das aquisições foi o CRI Building, emitido pela Opea Securitizadora, no valor de R$ 16,8 milhões. Esse CRI possui garantias como cessão fiduciária de recebíveis, alienação fiduciária de cotas, aval dos sócios, subordinação e fundo de reserva. A taxa de aquisição para esse CRI foi de IGPM + 10,50% ao ano.

O fundo RECR11 também adquiriu o CRI VGRI Mezanino, emitido pela mesma securitizadora, no valor de R$ 27 milhões. Esse CRI oferece garantias de alienação fiduciária de imóveis e cessão fiduciária de recebíveis, com uma taxa de aquisição de CDI + 4% ao ano.

Outro CRI adquirido foi o CRI Ditolvo, emitido pela Provincia Securitizadora, com um volume de R$ 2,06 milhões e uma taxa de aquisição de IPCA + 10% ao ano.

O fundo também comprou o CRI Pulverizado Projetos Residenciais, emitido pela Habitasec Securitizadora, no valor de R$ 3,53 milhões, com a mesma taxa de IPCA + 10% ao ano. Além disso, o fundo fez a aquisição do CRI MRV, emitido pela True Securitizadora, no valor de R$ 1,99 milhão, com uma taxa de CDI + 3% ao ano. O CRI Buriti, emitido pela Virgo Securitizadora, foi adquirido com um volume de R$ 12,24 milhões e taxa de IPCA + 9% ao ano.

O fundo também comprou o CRI Matarazzo Suítes 4, emitido pela True Securitizadora, no valor de R$ 4,14 milhões, com a taxa CDI + 6,50% ao ano. Por fim, o CRI VIC 5, emitido pela Provincia Securitizadora, foi adquirido pelo fundo no valor de R$ 10,27 milhões, com uma taxa de IPCA + 10,50% ao ano.

O fundo ainda realizou operações de curto prazo com o intuito de gerar liquidez, sem a intenção de carregar os ativos até o vencimento. Para isso, o fundo vendeu alguns CRIs, incluindo o CRI VCA 3 (R$ 10,00 milhões), CRI SPEs BrDU (R$ 10,02 milhões), Hotel Rosewood 2 (R$ 5,00 milhões), Matarazzo Retail IV (R$ 10,50 milhões), Mabu (R$ 16,50 milhões) e São Benedito 2 (R$ 30,00 milhões).

Além disso, o RECR11 realizou a compra de dois CRIs: o CRI Cortel 3, no valor de R$ 11,24 milhões, e o CRI Cortel 2, no valor de R$ 13,71 milhões.

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