INFB11 projeta rentabilidade anual da carteira em 14,44%; conheça FI-Infra

O INFB11, FI-Infra focado em crédito privado.Foto:Unsplash.
INFB11 projeta rentabilidade anual da carteira em 14,44%; conheça FI-Infra

O INFB11, FI-Infra focado em crédito privado, tem sua carteira 100% indexada à inflação, com uma taxa equivalente de IPCA + 8,99% ao ano. Considerando a projeção de IPCA em 5,0% para os próximos 12 meses, a rentabilidade projetada do fundo pode alcançar 14,44% ao ano, isenta de imposto de renda, o que equivale a um retorno líquido superior a 1,13% ao mês.

Com 89% da carteira alocada em crédito privado e 67% dos ativos enquadrados na Lei 12.431, o INFB11 mantém uma estratégia voltada para proteção contra a inflação e previsibilidade de fluxo de caixa.

O fundo conta com 44 ativos, sendo 25,6% de créditos classificados como AAA(br), garantindo maior segurança para os investidores. Além disso, o retorno alvo do INFB11 é de 2% ao ano acima do IMA-B5, índice que acompanha a performance de títulos públicos indexados à inflação.

No entanto, o fundo segue com a suspensão do pagamento de dividendos, medida adotada para preservar a rentabilidade e garantir distribuições consistentes no futuro. Segundo a gestão, essa decisão se baseia na volatilidade do mercado e no impacto das oscilações das curvas de juros reais sobre o fundo.

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FI-Infra INFB11: movimentações na carteira e novas alocações

Entre os destaques do mês, a gestão realizou uma nova alocação no segmento de crédito privado, utilizando a estratégia HTM (hold to maturity – manter até o vencimento). O fundo adquiriu debêntures da GRU Airport, operadora do Aeroporto de Guarulhos, a maior concessão aeroportuária do Brasil e segunda maior da América Latina em volume de passageiros.

As debêntures foram adquiridas com 400 pontos-base acima da taxa dos títulos públicos de mesmo prazo, uma oportunidade vista como desconectada da tendência operacional positiva do ativo. O fluxo de passageiros do aeroporto cresceu 5,5% no acumulado de nove meses em 2024 (A/A), enquanto as margens operacionais atingiram máximas históricas, refletindo um momento favorável para a concessão.

Outro fator que contribuiu positivamente para a rentabilidade do fundo foi o fechamento do spread de crédito de 1,33% para 1,18%, fortalecendo o desempenho do INFB11 em fevereiro.

Impacto do IPCA e das curvas de juros reais

O IPCA de fevereiro veio acima de 1,20%, impactado principalmente pelo fim do bônus de Itaipu, que havia reduzido a conta de energia elétrica em janeiro. Esse efeito contribuiu para a performance do fundo no mês.

No entanto, o aumento das taxas dos títulos públicos indexados à inflação (NTN-Bs) impactou negativamente o INFB11 em 1,62%, especialmente nos vencimentos mais curtos.

Conheça mais detalhes do FI-Infra INFB11

O INFB11 é um FI-Infra listado na B3, que investe em debêntures incentivadas com foco em projetos estratégicos no Brasil. Criado em agosto de 2024, o fundo busca oferecer retornos atrelados à inflação, proporcionando proteção ao investidor e isenção de imposto de renda.

Atualmente, a carteira do INFB11 é composta por 44 debêntures, majoritariamente indexadas pelo IPCA, reforçando seu caráter de hedge contra a inflação. O fundo possui um patrimônio líquido de R$ 23,7 milhões, com a cota patrimonial avaliada em R$ 96,00.

A alocação do portfólio do FI-Infra está distribuída entre diferentes setores da infraestrutura nacional, sendo a maior parte em energia elétrica (44,51%), seguida por concessões (18,3%), saneamento (18,06%), ambiental (6%), consumo (5,91%), locadoras (4,86%) e bancos (0,5%).

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