O Chelsea acumulou perdas de aproximadamente 1,1 bilhão de euros (equivalente a R$ 6,6 bilhões na cotação atual) nas últimas duas temporadas. A informação foi confirmada pela 22 Holdco Ltd, empresa que detém o controle do clube londrino. De acordo com o grupo, o déficit expressivo é atribuído principalmente aos altos investimentos em contratações de jogadores desde 2022.
Segundo o jornal britânico The Times, o prejuízo foi dividido entre 653 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões) na temporada 2022-23 e 445,5 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões) em 2023-24.
Outro fator relevante que dificultou o balanço financeiro positivo foi a não contabilização como receita de algumas transações internas. A venda do time feminino do Chelsea, transferido por 200 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para uma empresa irmã, e de dois hotéis, comercializados por 76,5 milhões de euros (R$ 507,5 milhões), não puderam ser registradas como receitas no demonstrativo financeiro da 22 Holdco Ltd.
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— Chelsea FC (@ChelseaFC) April 11, 2025
Gastos bilionários e elenco superdimensionado
Desde que o clube foi adquirido, em 2022, pelo consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly, os gastos em contratações superaram 1 bilhão de euros. Atualmente, o Chelsea conta com 42 jogadores registrados no elenco principal, evidenciando a aposta agressiva em jovens talentos e reforços de peso.
A controladora 22 Holdco Ltd também administra o Strasbourg, da França, e segue responsável pelo time feminino do Chelsea, mesmo após a reestruturação interna.
Contratações mais caras do Chelsea desde 2022
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Enzo Fernández – €121 milhões
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Moisés Caicedo – €116 milhões
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Wesley Fofana – €80 milhões
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Mykhaylo Mudryk – €70 milhões
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Marc Cucurella – €65 milhões
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Roméo Lavia – €62 milhões
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Christopher Nkunku – €60 milhões
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Pedro Neto – €60 milhões
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Raheem Sterling – €56 milhões
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João Félix – €52 milhões
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Cole Palmer – €47 milhões
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Axel Disasi – €45 milhões
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Kalidou Koulibaly – €41 milhões
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