A cidade de Muçum, no coração do Vale do Taquari, se prepara para viver um dos momentos mais emocionantes do ano com a tradicional encenação da Paixão de Cristo, marcada para a próxima sexta-feira, 18 de abril, às 19h30min, no Morro da Matriz. O espetáculo, promovido pela Associação Muçunense de Artes (AMA), integra fé, cultura e resistência, especialmente após os desafios enfrentados com as enchentes de setembro de 2023 e maio de 2024.
A produção, que começou de forma modesta em 2002, tornou-se uma das maiores encenações ao ar livre do Rio Grande do Sul, reunindo cerca de 70 atores amadores de Muçum e cidades vizinhas. A história da morte e ressurreição de Jesus Cristo é apresentada com cenários impactantes, cenas renovadas e recursos técnicos que elevam a experiência do público.
“Estamos novamente aqui, mas desta vez para um momento de fé, de reflexão, de reconstrução coletiva pela arte e pela espiritualidade”, emociona-se o diretor do espetáculo, Ranieri Zilio Moriggi.

Arte, fé e reconstrução
Com mais de 80% do financiamento garantido pela Prefeitura de Muçum, o evento reforça o compromisso com a cultura mesmo em tempos difíceis. Para completar os custos, a AMA lançou uma campanha de arrecadação via Pix:
Chave Pix (CNPJ): 22.234.503/0001-64
Qualquer valor é bem-vindo para manter viva essa tradição.
O espetáculo será assistido sob a estrutura da Rua Coberta, com entrada gratuita. A organização recomenda que cada pessoa leve cadeira própria. Também será oferecida água quente e erva-mate gratuitamente, cortesia da Ervateira Erva-Mate da Família.
“A encenação da Paixão de Cristo é justamente isso: um reencontro com a esperança”, destaca Renan Lucas Nardin, presidente da AMA.
Depoimentos emocionantes do elenco
Rafael Miotti (Jesus): “Representar a esperança em forma de arte”.
Fabiana Bagnara (Maria): “Mostramos que o amor resiste”.
Júlia Canepelle (Maria Madalena): “É renascer junto com nossa cidade”.
Marciano Fleck (Soldado Romano): “A arte tem poder de cura”.
Amarildo Baldasso (Sacerdote): “O verdadeiro poder está na compaixão”.
Mateus Trojan (Judas Iscariotes): “É uma forma de reconstruir por dentro”.
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