CPTS11, SNCI11 e OIAG11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (27/2)

CPTS11 Bom Dia FIIs
CPTS11, SNCI11 e OIAG11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (27/2)

Os fundos imobiliários CPTS11, SNCI11 e XPIN11 e o Fiagro OIAG11 estão entre os destaques desta quinta-feira (27), penúltimo dia de fevereiro e véspera do anúncio de dividendos por mais de 150 FIIs e Fiagros. O dia 28 será marcado também pela definição de quem receberá esses proventos, a partir do número de cotas detidas ao fim do pregão.

O IFIX fechou nesta quarta-feira (26) com sua primeira queda da semana, de 0,38%, em  3.106,26 pontos, num pregão que começou mantendo o cenário positivo dos dias anteriores. O índice, porém, passou a oscilar negativamente depois das 15h e caiu de forma acentuada até o fim das negociações.

Com a queda, o índice de FIIs voltou a ficar negativo no resultado acumulado do ano, em 0,32%, mas segue com boa margem positiva no resultado total de fevereiro, que tem alta de 2,83%. A tendência de que o mercado de FIIs tenha em fevereiro seu primeiro mês com resultado positivo desde agosto do ano passado, após cinco meses seguidos de queda.

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Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

SNCI11 registra resultado de R$ 5 mi e esclarece dúvidas sobre alocação

O fundo imobiliário SNCI11, da Suno Asset, registrou um resultado líquido de R$ 5,07 milhões em janeiro, representando um crescimento de 6,27% em relação ao mês anterior, quando o fundo havia reportado lucro de R$ 4,77 milhões. Pelo sétimo mês consecutivo, o FII manteve a distribuição de R$ 1,00 por cota.

Embora a cota tenha oscilado negativamente mais de 3% durante o mês, a valorização do patrimônio líquido do fundo foi positiva, avançando 0,28% no mês, considerando a retirada dos proventos da conta.

O SNCI11 também divulgou que seu passivo atual representa aproximadamente R$ 70 milhões, equivalentes a 17,43% do patrimônio líquido. Além disso, o fundo destacou sua alocação em FIIs, que gerou questionamentos de investidores, esclarecendo que 14,6% do portfólio está alocado em fundos imobiliários, sendo que 60,1% desses ativos são CRIs, reforçando o compromisso com sua estratégia principal.

A gestão explicou que, mesmo com essa alocação, 94,2% dos ativos do SNCI11 seguem direcionados a CRIs e com liquidez imediata, enquanto apenas 5,8% está exposto a FIIs e participações em imóveis em desenvolvimento.

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OIAG11 amplia portfólio e mantém dividendos com yield de 16,4% ao ano

O Fiagro OIAG11 encerrou janeiro com um resultado líquido de R$ 940 mil, mantendo sua distribuição de R$ 0,10 por cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 16,4%, considerando o fechamento da cota no mercado secundário a R$ 7,31.

Durante o mês, o OIAG11 reforçou sua carteira com a aquisição dos CRAs Olfar e CMAA, com aportes de R$ 1,2 milhão e R$ 360 mil, respectivamente. Como resultado, a alocação em ativos-alvo passou a representar 81,9% do patrimônio líquido, ante 84% no mês anterior. O fundo ainda mantém R$ 16 milhões em caixa, que serão destinados a novas aquisições estratégicas.

A composição da receita do fundo em janeiro foi majoritariamente impulsionada por CRAs e CRIs, que representaram 68% do total, enquanto Fiagros responderam por 18% e renda fixa por 14%. Nos últimos 12 meses, a distribuição de receitas seguiu um padrão semelhante, com 74% originados de CRAs e CRIs, 16% de Fiagros e 10% de renda fixa.

Atualmente, 47,8% do patrimônio líquido do fundo está alocado em CRAs, 9,4% em CRIs e 24,6% em cotas de outros fundos, enquanto 18,1% do valor permanece em caixa. A Fator, gestora do OIAG11, reforçou que os recursos disponíveis serão utilizados para novas aquisições, buscando maximizar a rentabilidade do portfólio e manter a distribuição de rendimentos atrativa para os investidores.

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XPIN11 mais que dobra resultado e atualiza sobre casos de inadimplência

O fundo imobiliário XPIN11 registrou um resultado base de R$ 1,646 milhão em janeiro, um valor mais de 2,5 vezes superior ao obtido em dezembro, que foi de R$ 612.6 mil. A partir desse resultado, o FII distribuiu R$ 0,74 por cota em dividendos, que equivale a um dividend yield anualizado de 13,5%, com base no preço de mercado da cota, que foi de R$ 65,89 ao final de janeiro.

No fechamento de janeiro, o saldo acumulado de resultado não distribuído pelo fundo imobiliário XPIN11 era de R$ 0,41 por cota. Esse montante provém principalmente da venda parcial de ativos do portfólio, anunciada em setembro de 2024.

A inadimplência do FII XPIN11 no mês de janeiro representou 13,6% de sua receita de locação média mensal, sendo atribuída a dois locatários: Sogefi e Acqualimp. Caso não haja resolução para esses valores atrasados nos próximos meses, o fundo poderá enfrentar impactos na distribuição de rendimentos. A Polishop, embora tenha pendências de pagamento de períodos anteriores, regularizou a locação dos últimos meses. Por isso, não foi considerada inadimplente em janeiro.

A XP Vista Asset, gestora do fundo, diz que tem adotado as medidas necessárias para tratar essas inadimplências, incluindo notificações, cobranças, ações judiciais de despejo e execução de garantias, além de manter canais abertos de comunicação para possíveis acordos com os locatários em atraso.

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CPTS11 lucra R$ 23,918 milhões e paga dividendos de 141% do CDI

O fundo imobiliário CPTS11 divulgou um resultado de R$ 23,918 milhões referente ao mês de janeiro de 2025, uma leve queda em relação ao mês anterior, quando o valor registrado foi de R$ 24,126 milhões.

Com base nesse resultado, o CPTS11 anunciou dividendos de R$ 0,075 por cota, que foram pagos no último dia 19. Esse valor representa 141% do CDI (descontado o imposto de 15%) em relação ao preço de mercado da cota.

A carteira de recebíveis foi afetada pela queda nos rendimentos dos títulos públicos, o que resultou numa leve alteração na marcação a mercado dos papéis. A rentabilidade da carteira de recebíveis do CPTS11 passou de IPCA + 8,91% para IPCA + 8,73%.

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A gestão ressaltou que o perfil de crédito do CPTS11 segue como high grade, com 100% da carteira de crédito adimplente. No final de janeiro, o fundo possuía 16 CRIs, que representavam 38,4% de seus ativos. Já a carteira de fundos imobiliários era composta por 90 ativos, correspondendo a 54,4% do patrimônio líquido. Destes, 90,8% são fundos de tijolo e 9,2% são FIIs de papel.

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