Quadrilha que traficava mulheres para prostituição na Europa é investida em Uberlândia e outros dois estados

Na cidade do Triângulo Mineiro são cumpridos três mandados de busca e apreensão e um de prisão nesta terça-feira (20). De acordo com a Polícia Federal, o principal ponto de atuação da quadrilha é Uberlândia. Polícia Federal cumpre mandados em operação contra o tráfico de mulheres
A Polícia Federal (PF) descobriu um esquema de tráfico de mulheres para exploração sexual na Europa e realiza, na manhã desta terça-feira (20), a operação “Perfídia” em Uberlândia e outras duas cidades.
No município do Triângulo Mineiro são cumpridos três mandados de busca e apreensão e um de prisão. Até o momento não se sabe quem é o alvo da operação na cidade, mas, de acordo com a PF, o principal ponto de atuação da quadrilha é Uberlândia.
“A cidade, conhecida por ser um centro de logística e negócios, tornou-se nas mãos desses criminosos um palco de exploração humana e de sofrimento”, informou a PF.
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O nome da operação “Perfídia”, significa traição ou deslealdade. É uma palavra que carrega uma conotação forte de engano e corrupção moral, em referência às práticas cruéis dessa rede criminosa internacional.
Além de Uberlândia, os alvos estão em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e Rio de Janeiro (RJ).
A PF informou ainda que as vítimas, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, eram atraídas com propostas de emprego na Europa. Iludidas, as mulheres juntavam economias e pagavam as próprias passagens internacionais.
Ao chegar na Europa, as vítimas eram recebidas por motoristas que, ao invés de levá-las para o local de trabalho prometido, as conduzia a apartamentos onde ficavam amontoadas com outras mulheres.
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O esquema
Polícia Federal cumpre mandados em quatro estados
Polícia Federal
Para atrair as mulheres, os criminosos utilizavam sites de prostituição europeus para anunciar as vítimas.
Assim que as mulheres desembarcavam no suposto país onde iniciariam um trabalho, tinham os documentos retidos, e eram forçadas a se prostituir.
Os criminosos lucravam com 60% das comissões geradas pelos programas, além de cobrarem das mulheres despesas que se tornavam impagáveis.
Durante a ação, foram apreendidos celulares e outros elementos de interesse para a investigação.
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