Fenômeno climático La Niña chegou, mas deve perder força até abril, confirma agência dos EUA


Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) diz que o La Ninã deve continuar até o período entre fevereiro e abril de 2025, com 59% de chance de persistência. Depois disso, é esperado que as condições voltem ao estado neutro. Padrão de aquecimento da superfície do Pacífico de outubro a janeiro.
NOAA
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) declarou nesta quinta-feira (9) que as condições para a formação do fenômeno La Niña estão oficialmente confirmadas.
❄️O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
🌊 Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:
Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
Tendência de tempo mais seco no Sul;
Condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil, gerando maior variação térmica.
⛈️☀️️ El Niño X La Niña
O El Niño é a fase positiva do fenômeno chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS). Quando ele está em atuação, o calor é reforçado no verão e o inverno é menos rigoroso no Brasil. Isso ocorre porque ele dificulta o avanço de frentes frias no país, fazendo com que as quedas sejam mais sutis e mais breves.
Em resumo, o fenômeno causa secas no Norte e Nordeste do país (chuvas abaixo da média), principalmente nas regiões mais equatoriais, e provoca chuvas excessivas no Sul e no Sudeste.
Apesar do fim do fenômeno, esse inverno ainda foi muito impactado pela influência do El Niño, muito por conta de sua forte intensidade ao longo dos meses.
Agora estamos observando um resfriamento mais evidente das águas do Pacífico, com o estabelecimento do La Niña previsto pela OMM.
El Niño e La Niña
Arte g1/Luisa Rivas
Esta reportagem está em atualização.

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