Mesmo “sem tirar o olho do filho”, criança quase se afogou, alerta mãe

Bagunçar e brincar na piscina é bom, mas pode resultar em um final não tão agradável assim. E, quando se trata de crianças, os pais não descansam, com olhos sempre atentos e atenção redobrada.   Na quarta-feira (8), o produtor rural, José Piveta, de 47 anos, passou um susto durante momento de lazer com a família. Ele, a esposa Diane, e os dois filhos moram em Campo Grande, mas estão passando as férias em Bauru, São Paulo. Sem entender nada, Diane viu o filho José Neto, de 14 anos, sem ar enquanto estava na piscina, e gritou pelo marido para ajudar. Piveta começou a realizar manobras para que o adolescente voltasse a respirar. O filho já estava com dedos e boca roxos e sem ar por cerca de três minutos, mas conseguiu voltar. O que aconteceu foi um chute na glote, – que ajuda a respirar, falar e fazer sons -, e fez com que José Neto parasse de respirar.  “Estávamos nesse período festivo até que um chute pegou na glote e isso fez ele perder a respiração. Foi desesperador, minha imunidade baixou, ficamos muito assustados. A gente crê muito em Deus, Deus colocou uma nova oportunidade para ele, porque dependeu mais dele puxar o ar”, disse. O menino tem paralisia cerebral leve, mede 1,60 metro e estava em uma piscina de 1,30 metro. Mas, se não fosse o olhar sempre atento dos pais, a realidade poderia ser outra. Diante da situação, Piveta achou essencial alertar outros pais sobre como reagir. Primeiro, ele pede para que os pais não tirem os olhos das crianças; segundo, saber fazer os procedimentos de primeiros socorros; terceiro, quem estiver ao redor fazer silêncio e dar espaço; por último, agir rapidamente e ter em mente o que fazer para salvar uma vida. Afogamento – Casos recentes divulgados pelo Campo Grande News reforçam que piscina deve ter atenção redobrada. Desde o dia 1° de janeiro, pelo menos três casos de afogamento já ocorreram em Mato Grosso do Sul.  A Polícia Civil de Bonito está investigando o que causou o afogamento de um menino de 6 anos, no Balneário Praia da Figueira, no dia 1° de janeiro. O corpo foi encontrado boiando na piscina própria para criança, que tinha profundidade de 40 centímetros, bem inferior à altura do garoto, que media 1,20 metro. No dia 2 de janeiro, em Caarapó, uma criança de 3 anos também morreu após se afogar em uma caixa d’água usada como bebedouro para cavalos.  Também no mesmo dia, em Anastácio, uma criança de 5 anos foi socorrida após ser encontrada descordada na piscina da casa onde mora com os pais. Ela recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada para a Santa Casa, mas morreu depois de quatro dias. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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