Para não subir preço do “cafézinho”, comerciantes apostam em estratégias

O famoso cafezinho diário tem aumentado ao longo dos meses na Capital sul-mato-grossense, e para não pesar no bolso do cliente, comerciantes têm apostado em estratégias para driblar o cenário. De acordo com a Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o insumo em pó aumentou 8,36%, em dezembro de 2024. Próximo ao Centro de Campo Grande o jeito foi mudar o goumert pelo tradicional para manter o preço final. Sandra Lúcia Mendonça, de 65 anos, é dona de uma cafeteria na Galeria Dona Neta e explica que sempre trabalhou com marcas selecionadas, mas que precisou se virar para não sair no prejuízo.  “Nós temos uma marca mais selecionada onde o pacote com 1kg custa mais de R$ 80, mas o cliente não quer pagar o preço. Eles não fazem muita questão do tipo, só tomar, aí comprei o do mercadão, que é mais barato e com menos qualidade. Assim vou conseguir manter o mesmo preço”.  Além do café, ela vende roupas e tem um salão de beleza no local. Para a empresária, o segredo é apostar em mais de um segmento. “O cliente do centro e gente que está no comércio procura um café simples, coado, nem faz questão do expresso”.  Marcelo Cheung, de 53 anos, tem um ponto de café e salgados na Rua 13 de Maio há mais de 20 anos. No local, uma xícara custa R$2 e a xícara dupla R$3. Ele conta que o aumento é sentido desde o inverno e que desde então busca maneiras de não passar o valor para o cliente. No final ele está segurando o valor que vende o insumo. “O cliente não vai pagar se ficar variado muito o preço, isso afasta eles. o aumento é sazonal então não pode mudar assim”, comenta. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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