Sorriso quer criar Programa de Residência Médica com bolsa para médicos e salário de até R$ 16 mil

Os vereadores votam, esta manhã, na primeira sessão extraordinária do ano, dois projetos de leis complementares enviados pelo poder executivo, que criam a bolsa para médico residente no município e a bolsa de preceptoria (orientação educacional de docente-clínico) da especialidade de Saúde da Família e Comunidade do Programa de Residência Médica (PRM). Os projetos propõem incialmente a criação de duas equipes que contarão, cada uma, com um supervisor (salário de R$ 4,5 mil), um médico preceptor (salário de R$ 16 mil), um médico residente do primeiro ano e um do segundo ano (R$ 8 mil). Caso aprovado pelos legisladores, os cargos serão definidos por meio de processo seletivo.

O prefeito Alei Fernandes (União) explicou, aos vereadores, que o desempenho satisfatório da atenção básica à saúde “significa resolver com efetividade superior a 85%, as patologias e as queixas apresentadas pelos usuários do SUS”. Ele solicita abrir crédito adicional especial de R$ 216 mil para o projeto da bolsa de preceptoria e de R$ 184 mil para o de residência.

O médico residente deve cumprir o PRM em regime de tempo integral, de 60 horas semanais, por isso o prefeito justifica que a residência em medicina da família “é uma medida eficaz para atrair e reter médicos em Sorriso”. “A formação realizada no próprio município aumenta a probabilidade de que esses médicos optem por permanecer na cidade após a conclusão do programa, o que contribui para a estabilidade e a continuidade dos serviços”.

Conforme Só Notícias já informou, a prefeitura enviou outros dois projetos para votação na sessão extraordinária. Um é a premiação de R$ 160 mil para a campanha do IPTU e outro alterando regras do programa Habita Mais para construção de casas que serão financiadas para famílias.

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