Durante operação que mira quadrilha, dois são presos por porte ilegal de arma

Alvo de busca e apreensão e prisão, Michael Guimarães Barros, de 35 anos, foi um dos alvos encontrados com arma em casa, durante cumprimento da segunda fase da Operação Snow, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (15). A identidade do outro preso não foi divulgada até o momento. A ação policial teve cumprimento de nove mandados de prisão e 17 de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga (SP), e buscou integrantes de quadrilha especializada no tráfico de cocaína, que utilizada servidores públicos e policiais civis.  De acordo com o registro policial, um dos mandados foi cumprido em uma residência localizada na Rua Cachoeira do Campo, no Portal Caiobá, na Capital. Por volta das 6h, quando os agentes chegaram ao imóvel, tentaram por diversas vezes fazer contato com os moradores, mas não houve êxito. Ao se deslocarem até o piso superior, um dos cômodos estava com o ar-condicionado ligado, sendo realizada nova tentativa de contato. Uma mulher apareceu na parte de dentro, mas ao ver os policiais, fechou a cortina e ofereceu resistência. Nesse momento, uma equipe entrou pela porta da cozinha e se dirigiu ao quarto onde estava Michael. Durante cumprimento da busca e apreensão, foi encontrado um revólver calibre 38 com seis munições intactas, além de 10 munições calibre 357. O advogado que representa o autor foi chamado e acompanhou o restante da busca efetuada no imóvel. Michael foi conduzido à 6ª delegacia de Polícia Civil, onde foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele deve permanecer na unidade policial, uma vez que possuía mandado de prisão decretado pela Justiça. Entre os alvos da operação estão dois advogados de Campo Grande e Dourados, responsáveis por aliciar os servidores a favor da quadrilha.  Operação Snow –  Conforme investigação, o líder da quadrilha utilizava advogados para aliciar servidores públicos, inclusive um policial civil, que passava informações sobre eventuais ações das forças de segurança contra o grupo. Dessa forma, os investigados tinham acesso às informações privilegiadas e conseguiam monitorar as cargas de drogas, além de instruírem conselheiros quanto aos assuntos sensíveis pertinentes à organização. Em algumas ocasiões, o grupo agia de forma violenta para resolver pendências que envolvessem os próprios integrantes, principalmente quando se tratava de perdas de cargas de drogas. Nessas situações, o “problema” era resolvido através de sequestros e execuções daqueles que cometiam o erro. Para conseguir transportar a cocaína, eram utilizadas empresas de transporte, sendo algumas delas terceirizadas dos Correios. No decorrer da investigação, foram apreendidas mais de duas toneladas do entorpecente. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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