Justiça inocenta rapaz acusado de matar a namorada em atentado

Os advogados de Ewerton Fernandes da Silva, 35 anos, conseguiram provar a inocência dele na tarde de ontem (23), após o rapaz ser acusado de ser o mandante ou o próprio autor do atentado que matou Bruna Moraes Aquino, 22, namorada dele na época do crime. Em entrevista ao Campo Grande News  os advogados Nikollas Pellat e Lucas Arguelho Rocha contou que sempre defenderam que o acusado era, em verdade, vítima também de um atentado, “isso era inquestionável pelas provas, pois não existia nenhum elemento de ser o autor do fato, até porque foi igualmente alvejado e hospitalizado no mesmo dia que a vítima, portanto, a manutenção unânime pelo TJMS mostra a efetiva Justiça ao caso”, pontuou a defesa.  Lucas explicou que o juiz da 1° Vara do Tribunal do Júri Carlos Alberto Garcete, já havia inocentado Ewerton logo após a denúncia feita pela Polícia Civil por falta de prova, mas a promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani recorreu, pois ela queria o namorado de Bruna fosse julgado como autor de feminicídio. Por isso o caso foi levado para julgamento no Tribunal de Justiça, onde três desembargadores votaram a favor dos advogados e consideraram a decisão do Garcete em manter Ewerton como inocente já que não existiam provas suficientes que materializasse a participação dele no atentado, seja como autor ou como mandante. Entenda – O homicídio aconteceu em 1º de setembro de 2021 numa estrada vicinal do Jardim Itamaracá, em Campo Grande e segundo o depoimento de Ewerton na polícia o casal estava um Volkswagen Gol prata, quando um homem, não identificado, usando roupas escuras e capacete, se aproximou do veículo a pé, parou ao lado da porta do passageiro e disparou contra o casal. O namorado de Bruna contou à polícia que percebeu que havia sido atingido de raspão no braço e, logo em seguida, viu a jovem inconsciente, sangrando muito. Por isso, acelerou o carro e foi para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. Dois anos depois, o delegado que assumiu o caso, Christian Molinedo, adjunto da 4° Delegacia de Polícia, considerou através dos depoimentos que Ewerton, na verdade, seria suspeito de cometer o crime e em seguida simular o atentado, dizendo haver uma terceira pessoa.  Ewerton chegou a ser preso e passou cinco meses na cadeia até que a defesa dele conseguiu a liberdade provisória do rapaz, pois ele não oferecia risco.    Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .
Adicionar aos favoritos o Link permanente.