Obras no Gasômetro travam estádio do Flamengo

BAP, presidente do Flamengo - Fonte: @flamengo

O Flamengo, um dos clubes de futebol mais tradicionais do Brasil, enfrenta desafios significativos em sua ambição de construir um novo estádio no terreno do Gasômetro, localizado no Rio de Janeiro. A principal questão envolve a necessidade de remanejamento das tubulações de gás existentes em parte do terreno, gerando discussões entre órgãos reguladores e a Prefeitura, além de preocupações no clube.

A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agernesa) desempenha papel crucial neste processo, afirmando que o Flamengo precisa realizar uma “obra extra” como condição para iniciar a construção. A área afetada, com cerca de três mil metros quadrados, possui infraestrutura pertencente à Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG), operada atualmente pela Naturgy.

Torcida do Flamengo - Créditos: depositphotos.com / thenews2.com
Torcida do Flamengo – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Qual é o papel da Agernesa?

A Agernesa, responsável pela fiscalização dos serviços de energia e saneamento no estado, destacou a necessidade de o clube arcar com os custos do remanejamento. Segundo o órgão, apenas após a conclusão dessa etapa o Flamengo poderá prosseguir com a construção oficial do estádio. Essas exigências buscam garantir a segurança e a continuidade do fornecimento de gás na região.

Afinal, quem deveria suportar os custos?

A questão de quem deve arcar com os custos tornou-se um ponto de controvérsia. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, inicialmente declarou que a Prefeitura financiaria a transferência das instalações da CEG, mas uma revisão em dezembro de 2024 alterou essa responsabilidade. Com base no contrato do leilão, ficou estabelecido que caberia ao Flamengo lidar com as despesas relacionadas à “obra extra”.

Como a Prefeitura entra neste cenário?

Embora tenha havido mudanças nas declarações, a Prefeitura do Rio de Janeiro permanece envolvida no processo. A administração municipal justificou a remoção das tubulações como uma necessidade decorrente do crescimento urbano da região, mas a responsabilidade financeira foi repassada ao Flamengo. Esse revés levou o clube a revisar seus planejamentos e, consequentemente, os prazos para o início das obras.

Qual é a resposta do Flamengo?

Para garantir a execução do projeto sem comprometer as finanças do clube, a diretoria do Flamengo decidiu encomendar um estudo de viabilidade econômica. O objetivo é identificar alternativas para lidar com os custos e os desafios técnicos existentes. Além disso, o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, solicitou à Prefeitura o adiamento da assinatura do termo final do acordo para a posse do terreno.

O Flamengo aguarda informações detalhadas sobre o terreno adquirido para avançar no planejamento da construção do estádio de forma segura e responsável. Enquanto os detalhes não forem resolvidos, o projeto permanece em avaliação criteriosa.

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