Filhote com nanismo? Maior arara no mundo pode estar ‘diminuindo’ após incêndios

Videomaker e criador de conteúdo, Rudy WT, compartilhou neste fim de semana as imagens de um dia de campo da equipe do Instituto Arara-Azul. As imagens mostram os bastidores do trabalho diário da equipe que monitora a maior arara do planeta. No primeiro episódio, Rudy mostra o acompanhamento do desenvolvimento dos filhotes nas caixas de madeira instaladas na Fazenda Caiman, no Pantanal Sul, em Miranda. A primeira duplinha de poucos dias está com as medidas normais.  Porém, o segundo filhote analisado está com crescimento retardatário, chamado de nanismo. “Isso vem acontecendo com mais frequência depois dos incêndios que aconteceram em 2019 aqui no Pantanal”, explica a bióloga, doutora em zoologia e presidente do Instituto, Neiva Guedes.  O filhote com 32 dias de vida aparenta um corpo de menos de 22 dias. “Ele tá lindo. Ainda mais depois desse papo explodindo”, comemora a conservacionista.  No segundo episódio, Rudy também mostra a tristeza dos pesquisadores ao se deparem com um ninho vazio. A equipe do Instituto Arara-Azul já estava apreensiva com o filhote retardatário.  “Em quase 30 anos é a primeira vez que encontramos um filhote em março”, explica. A situação é completamente fora do padrão do período de reprodução da espécie. A equipe explica que neste momento aumentam as áreas alagadas e diminuem o acesso a alimentação dos pais, o que pode afetar o desenvolvimento dos indivíduos. Confira abaixo o momento de dor dos profissionais ao descobrirem que o pior tinha acontecido. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .
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