Na era do Pix, uso de cheques no Brasil cai 18% em 2024

O uso de cheques no Brasil registrou uma queda de 18% em 2024, com 137,6 milhões de documentos compensados, de acordo com levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Os dados da Febraban são baseados na Compe (Serviço de Compensação de Cheques), que monitora o uso de cheques no Brasil.  O número é 96% inferior ao de 1995, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques. Apesar do avanço de meios de pagamento digitais, como Pix, internet banking e mobile banking, o cheque segue sendo uma alternativa no país, especialmente para transações de maior valor. Em 2024, o volume financeiro movimentado por cheques foi de R$ 523,19 bilhões, representando uma redução de 14,2% em comparação a 2023. O valor médio dos cheques também aumentou, passando de R$ 3.617,60 para R$ 3.800,87, refletindo o uso do cheque em transações de montante maior. Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, explica que a resistência de alguns clientes aos meios digitais, a preferência de comércios que não aceitam outros métodos de pagamento e o uso do cheque como caução ou em áreas com problemas de internet explicam a continuidade do uso desse meio. O Pix, por outro lado, tem se consolidado como a solução preferida para transações menores e mais frequentes. Os números também mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix, complementa o diretor. “No ano passado, o tíquete médio do documento foi de R$ 3.800,87 ante R$ 3.617,60 de 2023”, diz. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .
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