Polícia identifica 7 envolvidos por causar incêndio a lojas em MT; crime foi ordenado por grupo criminoso

A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante de três executores do incêndio criminoso contra uma loja de utilidades em Paranatinga (384 km de Cuiabá). O ataque, ocorrido na madrugada de ontem, atingiu também uma empresa de calçados e causou perda total em ambos os estabelecimentos. Ao todo, sete foram identificados como suspeitos de praticar extorsão contra comerciantes do município.

A polícia informou que todos eles são suspeitos de integrarem uma organização criminosa. Um dos suspeitos, de 19 anos, foi detido em uma residência, junto com sua namorada, adolescente de 16 anos. Na casa, os policiais civis apreenderam uma motocicleta, utilizada no crime, além de porções de entorpecentes e apetrechos usados no tráfico.

Outros dois suspeitos foram localizados em diferentes residências. Um jovem de 20 anos tentou resistir à prisão e quebrou um aparelho celular ao ser abordado. Ele indicou a casa onde estavam escondidas as roupas usadas pelos comparsas durante a ação criminosa. O terceiro suspeito, de22 anos, foi encontrado no bairro Teles Pires. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos, informou a polícia.

As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma organização criminosa. “Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos. As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as “ordens” da facção criminosa”, detalhou a polícia, através da assessoria.

O casal envolvido nas primeiras extorsões foi preso pela polícia. Eles foram identificados como mandantes do incêndio. Ambos estavam detidos no Centro Penitenciário do município e serão transferidos para uma área de isolamento.

Outros dois suspeitos continuaram com a extorsão contra o dono da loja de utilidades. Imagens de câmeras de segurança e outros elementos informativos coletados confirmaram que um deles foi visto no interior da loja fazendo cobranças a funcionários do estabelecimento comercial.

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