Dividendos, JSCR11 e RZAK11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (31/1)

Dividendos são destaque do dia
Dividendos, JSCR11 e RZAK11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (31/1)

Os fundos imobiliários JSCR11 e RZAK11 estão entre os destaques desta sexta-feira (31), último dia de janeiro, marcado pela Data Com de mais de 150 FIIs, que anunciam ao longo do dia os valores dos dividendos referentes aos resultados de janeiro.

Administradoras e gestoras realizam, ao fim do pregão, o fechamento da lista de beneficiários que receberão esses proventos, de acordo com o número de cotas detidas no encerramento das negociações.

Essa movimentação já fez o mercado se aquecer, sobrepondo-se ao impacto negativo da elevação da Selic pelo Copom, para 13,25% ao ano, anunciada na quarta-feira (29). O IFIX fechou o pregão desta quinta-feira (30) em 2.996,66 pontos, alta de 0,74% em relação à véspera e maior valorização para um só dia desde o início de 2025. 

O índice de FIIs operou de forma positiva o tempo todo, com valorização acentuada a partir das últimas horas e fechando na cotação máxima do dia. Mesmo que a tendência se mantenha, no entanto, dificilmente o IFIX conseguirá superar o resultado negativo acumulado até agora no mês,de 3,84%, e deve fechar o quinto mês consecutivo no vermelho.

Entre os FIIs que anunciam os dividendos estão o MXRF11, dono da maior base de cotistas do mercado, com mais 1,2 milhão de investidores, além de outros fundos populares, como HGLG11, XPLG11, VISC11, VGHF11, TRXF11, GARE11, MANA11, AZPL11, INLG11, VRTA11, VRTM11, JSAF11, OUJP11 e TGAR11. Alguns Fiagros, como AAZQ11 e XPCA11, também têm sua Data Com no último dia do mês.

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Rio Bravo faz levantamento e aponta 10 FI-Infra com maior potencial de alta

Levantamento feito pela Rio Bravo Investimentos mostra os 10 fundos de infraestrutura com maior potencial de valorização (upside) para 2025, baseando-se na diferença entre o valor patrimonial de suas cotas e o preço negociado no mercado.

“Em termos simples, é como comparar o valor de tabela Fipe de um carro com o preço promocional oferecido em uma loja. Essa diferença aponta o potencial de valorização desses fundos”, explica Victor Tâmega, gestor de crédito e infraestrutura da Rio Bravo Investimentos.

Segundo especialistas, a boa relação entre valor patrimonial e valor de mercado torna esses fundos particularmente atrativos para investidores que buscam aproveitar as oportunidades no setor de infraestrutura.

No topo da lista está o XPID11, gerido pela XP. O fundo possui um dividend yield de 17,13%. Em segunda posição vem o RBIF11, com um upside de 27,26%. Em seguida vem o BODB11, com 16% e em quarto lugar, o BIDB11, com 9,5%. O último dividendo do fundo gerido pela Inter Asset foi de 1,45% ao mês.

De acordo com o relatório do BIDB11, o desconto do fundo e a qualidade do seu portfólio trazem uma oportunidade de ganho de capital isento de IR e yield elevado para o cotista, “uma vez que ambas tendem a convergir, com a cota de mercado passando a refletir o real valor dos ativos que compõem a carteira do fundo”, comenta a gestora.

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Dividendos do RZAK11 mudam de patamar após pagamento extraordinário

Os dividendos do RZAK11 a partir de fevereiro devem ficar acima do patamar do segundo semestre do ano passado. O guidance para os próximos três meses é de R$ 1,25 por cota ao mês, com uma banda de flutuação de R$ 1,10 a R$ 1,30.

Na semana passada, o pagamento referente aos resultados de dezembro foi de R$ 1,77 por cota, bem acima dos valores dos meses anteriores, que oscilaram de R$ 0,92, em setembro, a R$ 1,13, em dezembro, referente a novembro. 

A Riza, gestora do FII, informou que a alta extraordinária nos proventos se deveu à venda com lucro de toda a posição no CRI Martins Ribeiro, no valor de R$ 38 milhões, depois de uma aquisição com desconto que gerou um ganho de capital superior a R$ 3 milhões.

Nos últimos 12 meses, os dividendos do RZAK11 somaram R$ 13,36, o que representou um dividend yield de 17,08% em relação ao preço de R$ 77,28, cotação de fechamento de 15 de janeiro, data do anúncio. A distribuição mensal teve retorno de 2,29% na mesma comparação.

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JSCR11 registra yield de 1,19% e fica “mais barato” com cotas em base 10

O fundo imobiliário JSCR11, gerido pela Safra Asset, divulgou seus resultados referentes a dezembro de 2024, além de detalhar movimentações estratégicas e um desdobramento de cotas (split) para ampliar a liquidez. Os dividendos do fundo foram de R$ 1,00 por cota, o equivalente a 1,19% de dividend yield.

O fundo agora está custando em torno de R$ 7 por cota, após desdobramento realizado neste mês de janeiro. Embora a cota esteja mais “barata”, na prática, todos os indicadores do fundo, inclusive os rendimentos, também são ajustados na “base 10”.

No acumulado do semestre, o fundo manteve o valor não distribuído de R$ 0,18 por cota, equivalente a 3,58% do resultado total. A gestão justificou a retenção parcial como uma estratégia para “normalizar a distribuição ao longo dos meses”, garantindo previsibilidade aos cotistas.

Com desempenho alinhado às expectativas em um cenário de inflação elevada, o fundo imobiliário reforçou sua exposição a CRIs e ajustou a carteira para otimizar rentabilidade.

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RELG11 devolve imóvel a banco e abate dívida de R$ 64 milhões

O fundo imobiliário RELG11 anunciou a rescisão do contrato de compra e venda de um imóvel localizado no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. O acordo foi firmado com o Banco Santander, resultando na devolução da propriedade e na extinção de uma dívida de R$ 64,1 milhões.

O imóvel, que possui 69.167,14 metros quadrados de área construída e 338.477,53 metros quadrados de área total, estava vinculado ao fundo desde 2020. Com o distrato, o Santander assume integralmente as receitas e despesas associadas ao ativo, aliviando o RELG11 de um custo financeiro de R$ 1 milhão ao mês no regime de caixa e CDI + 5% ao ano no regime contábil.

A rescisão também impacta positivamente a taxa de vacância do fundo, que será reduzida de 10,09% para 6,07%, além de ajustar a Área Bruta Locável (ABL) para 50.108,72 metros quadrados.

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Com a mudança, a estimativa de distribuição mensal de dividendos do fundo passa a ser de R$ 0,68 por cota. O administrador ressaltou que essa projeção não constitui uma garantia de rendimento, mas reflete os impactos esperados com a transação.

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