Real Madrid publica nota detonando arbitragem da LALIGA

Lance de partida entre Real Madrid e Espanyol, válida pela LALIGA

O Real Madrid voltou a manifestar sua insatisfação com a arbitragem após a controversa derrota por 1 a 0 para o Espanyol no último sábado. O clube merengue contesta a decisão do árbitro Alejandro Muñiz Ruiz de aplicar apenas um cartão amarelo ao zagueiro Carlos Romero, que cometeu uma dura entrada sobre Kylian Mbappé aos 15 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda estava zerado. Para piorar, Romero acabou marcando o gol da vitória da equipe catalã.

O lance, que não teve intervenção do VAR comandado por Javier Iglesias Villanueva, gerou revolta no Real Madrid. O clube considera que houve um erro grave da arbitragem e voltou a questionar o sistema arbitral espanhol, além da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). O caso reacende um histórico de atritos entre o clube madrilenho e as autoridades do futebol espanhol.

Carta aberta à RFEF

O Real Madrid oficializou sua insatisfação enviando uma carta de protesto à Federação Espanhola, assinada pelo presidente Rafael Louzán e publicada no site oficial do clube. O documento, intitulado “Protesto formal contra o sistema arbitral”, classifica a atuação da arbitragem no jogo contra o Espanyol como escandalosa.

“Os fatos ocorridos nesta partida ultrapassaram qualquer margem de erro humano ou interpretação arbitral. O que aconteceu no RCDE Stadium representa a culminação de um sistema arbitral completamente desacreditado, no qual as decisões contra o Real Madrid atingiram um nível de manipulação e adulteração da competição que já não pode ser ignorado. As duas decisões arbitrais mais graves deste encontro evidenciam, mais uma vez, o duplo critério aplicado ao Real Madrid (…).”

A carta também enfatiza a entrada de Romero sobre Mbappé:

“A brutal entrada sobre Kylian Mbappé, por trás, atingindo sua perna sem qualquer possibilidade de disputar a bola, foi realizada aos 60 minutos pelo jogador do Espanyol, que posteriormente marcou o gol da vitória de sua equipe. O lance era passível de expulsão imediata, como destacou a imprensa mundial, mas o árbitro Alejandro Muñiz Ruiz optou por mostrar apenas um cartão amarelo. O VAR, sob responsabilidade de Javier Iglesias Villanueva, não interveio para corrigir uma decisão claramente errada, deixando impune uma agressão que, em qualquer outra competição, teria resultado em uma sanção exemplar.”

Exigência da liberação dos áudios do VAR

Diante da gravidade dos acontecimentos, o Real Madrid exige que a RFEF divulgue imediatamente os áudios do VAR relacionados a dois lances específicos:

  • A comunicação entre o VAR e o árbitro de campo na jogada da entrada de Carlos Romero sobre Mbappé;
  • A comunicação entre o VAR e o árbitro de campo no gol anulado de Vinicius Jr;
  • As conversas entre os membros da sala do VAR em ambas as jogadas.

“Escândalo mundial”, “Liga manchada” e a reação de Ancelotti

A revolta do Real Madrid foi expressa de diversas formas antes mesmo da publicação da carta. O técnico Carlo Ancelotti foi o primeiro a protestar após a partida, classificando a decisão da arbitragem como “inexplicável”.

Já o canal oficial do clube, Real Madrid TV, divulgou um vídeo-denúncia chamando o episódio de “escândalo mundial” e afirmando que a “Liga está manchada pelos herdeiros de Negreira”, em referência ao escândalo de corrupção arbitral envolvendo o ex-dirigente do Comitê Técnico de Árbitros (CTA).

Além da “não expulsão” de Romero, o clube também contesta dois pênalts não marcados e a anulação do gol de Vinicius Jr. no primeiro tempo, supostamente por falta de Mbappé no início do lance.

Real Madrid não se conforma com punição aos árbitros

Mesmo com a rápida resposta do CTA, que afastou Muñiz Ruiz e Iglesias Villanueva das próximas rodadas, o Real Madrid considera a punição insuficiente. A medida segue o mesmo modelo aplicado a Gil Manzano na temporada passada, após o gol anulado de Jude Bellingham contra o Valencia.

O afastamento temporário dos árbitros, anteriormente conhecido como “ir para a geladeira”, agora é tratado como um “isolamento e blindagem”. O CTA notificou os envolvidos antes de divulgar qualquer versão oficial sobre os acontecimentos, mas para o Real Madrid, a decisão não resolve o problema de fundo.


 

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