Bens duráveis elevaram intenção de compra das famílias em janeiro

Apesar do início do ano ser um período de acertar as contas – os famosos boletos anuais do IPVA E IPTU – parte significativa dos campo grandenses acreditam que é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como casas, carros ou eletrodomésticos, por exemplo. Em janeiro, o percentual na categoria ficou em 6,9%. O valor manteve o índice geral em alta no mês. Conforme relatório da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a intenção de consumo das famílias de Campo Grande registrou leve aumento em janeiro de 2025, alcançando 106,8 pontos, em comparação aos 105,9 pontos de dezembro de 2024. O valor se manteve acima da linha de 100 pontos, a zona considerada positiva para a pesquisa. Apesar de ter puxado a média geral, o itens momento para aquisição de bens duráveis, 47,7% dos entrevistados acredita que não seja um período bom para compra, já 39,6 acredita que é.  Sete indicadores foram analisados, cinco apresentaram variações positivas. Além do item “momento para aquisição de bens duráveis”, o nível de consumo atual, também foi satisfatório, com 3,2%; a situação atual do emprego, 1,5% e a renda atual 1,4% também tiveram saldo positivo. O percentual negativo ficou do outro lado, com a retração da perspectiva de consumo em -5,7%. A coleta dos dados foi realizada nos últimos dez dias do mês de dezembro/2024. O cenário de empréstimos ou crédito para compras à prazo foi puxado pelas dificuldade em conseguir o recurso. Ao todo 34,3% dos entrevistados responderam que mais difícil e 32,3% que está igual ao ano passado. Apenas 21,4% responderam que está mais fácil. Na comparação com dezembro de 2024, o início do ano caiu 0,5% no acesso ao crédito, com 87 em janeiro deste ano contra 87,05.  Quanto ao âmbito de trabalho, a pesquisa revelou que 53,8% dos consumidores se sentem mais seguros em relação ao emprego, enquanto 60,3% têm perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses.  Já em relação a renda atual, 43,1% dos entrevistados afirmaram estar igual ao ano passado.No que diz respeito ao consumo, 41,4% disseram estar comprando o mesmo que no ano passado; 36,8 menos que em 2024 e apenas 21.4% mais.  A economista Regiane Dedé de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, destacou que a manutenção do índice acima da linha de satisfação, com variações positivas em itens estratégicos como aquisição de duráveis, demonstra a resiliência do consumidor diante do cenário econômico.  “Apesar da cautela expressa pela queda na perspectiva de consumo, os resultados mostram otimismo em relação à estabilidade do emprego e renda”. Ao todo 500 famílias campo-grandenses foram entrevistadas. O grau de confiabilidade é de 95%. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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