Leitor denuncia cassino que voltou à ativa 5 meses após ser alvo do Gaeco

Vídeo enviado por leitor do Campo Grande News  revela o funcionamento de um cassino clandestino no bairro Guanandi, em Campo Grande. O que chama atenção é que o local já foi alvo da “Operação Forasteiros” do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em setembro de 2024.  Por medo, o leitor não quis se identificar, mas para a reportagem contou que desde que os alvos foram soltos, o cassino voltou a funcionar normalmente. Segundo ele, a princípio o cassino havia mudado de endereço, mas recentemente a jogatina voltou para o mesmo local onde o Gaeco cumpriu mandados de buscas e prisões há 5 meses. Em prints enviados para a reportagem, é possível ler a conversa do jogador com a “administradora” do local. Na conversa, ela fala como está movimentação e também reserva cadeiras para jogo em caça-níqueis.  Além disso, o  Campo Grande News  teve acesso a um vídeo que mostra idosas jogando no local.  Na tarde de terça-feira (4), o Campo Grande News foi até o endereço que é completamente fechado por muros. No prédio de esquina, ninguém atendeu. O que chama atenção é que a grade da fachada é coberta por um pano, o que impede a visualização do que ocorre lá dentro. Conforme a pessoa que denuncia, para entrar é necessário ser indicado por um dos jogadores. Forasteiros – A operação aconteceu em 2024, feita pelo Gaeco, com apoio do Dracco. Na ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão e mais 30 de busca e apreensão. Além de Campo Grande, as ordens judiciais foram cumpridas em Aquidauana, Araguaína (TO) e nas cidades de São Paulo, Pompeia e Marília no estado de São Paulo. A investigação durou aproximadamente nove meses e apontou que organização autointitulada “MTS”, que tem lideranças em São Paulo, se instalou em Campo Grande em meados de 2021 e lucrou R$ 5 milhões por mês com a exploração do jogo do bicho e das máquinas caça-níqueis.   
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