BTHF11, sucessor do BCFF11, tem lucro de R$ 12,7 mi e dividendos de 17,35% ao ano

BTHF11, “novo BCFF11”, anuncia lucro de R$ 12,7 milhões e dividendos de 17,35% ao ano
BTHF11, sucessor do BCFF11, tem lucro de R$ 12,7 mi e dividendos de 17,35% ao ano

O fundo imobiliário BTHF11, que recentemente passou a incorporar o BCFF11, registrou um resultado de R$ 12,702 milhões em janeiro de 2025. Esse valor ficou abaixo do lucro alcançado no mês anterior, que foi de R$ 17,533 milhões.

O faturamento mensal do FII BTHF11 foi de R$ 14,861 milhões, com despesas que somaram um montante de R$ 2,158 milhões.

O valor total distribuído aos investidores no mês foi de R$ 0,097 por cota em dividendos do BTHF11, o que gerou um dividend yield anual de 17,35% e um rendimento mensal de 1,34%, superando o CDI líquido, que foi de 0,79% no período.

Em relação à cota patrimonial, o fundo apresentou uma queda de 3,4% em janeiro, encerrando o mês a R$ 9,89.

Cabe lembrar que a fusão do BTHF11 com o BCFF11 resultou na unificação de suas carteiras de crédito, o que trouxe ao fundo taxas mais atrativas. A nova carteira é composta por investimentos que oferecem um retorno de IPCA + 14,7% e CDI + 4,7%, com créditos considerados pela gestão de “boa qualidade”.

Composição atual da carteira do BTHF11

Em relação aos fundos imobiliários, que correspondem a cerca de 59% do patrimônio do fundo imobiliário BTHF11, o portfólio conta com 61 ativos, com os 10 maiores compondo mais de 65% da exposição total.

O fundo segue uma estratégia de aquisição de ativos em um momento mais favorável, com um retorno de 13% ao ano para os ativos de tijolo e de 14,7% ao ano para os ativos de papel, o que traz competitividade em relação a outros fundos imobiliários e hedge funds.

Atualmente, o portfólio do fundo está majoritariamente alocado em ativos de crédito, com 50% do total em FIIs de CRI ou CRIs diretos.

Dentro desse segmento, 22% estão em CRIs diretos com taxas de IPCA + 9,67% (duration de 6,2 anos), 34% estão atrelados ao CDI com uma taxa média de 3,12% (duration de 2,7 anos), e 2% estão indexados ao IGP-M, com uma taxa média de 15% (duration de 4,9 anos).

Até dezembro de 2024, a carteira de crédito do FII BTHF11 contava com 37 CRIs, totalizando R$ 463 milhões em alocação, o que representava 22% do patrimônio líquido do fundo.

No mês de dezembro, o fundo fez a aquisição de dois novos CRIs táticos, com um investimento total de R$ 19 milhões.

Esses CRIs, Almeida Junior e GPA RBVA, foram adquiridos pelo BTHF11 com uma taxa de IPCA + 8% ao ano. Levando em consideração a defasagem do índice, isso representa um retorno de curto prazo de CDI + 2% ao ano.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.