Trump quer manter apenas 300 dos mais de 10 mil funcionários da USAID, diz imprensa dos EUA

O governo de Donald Trump quer reduzir o número de funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) de mais de 10 mil para cerca de 290 cargos, disseram três pessoas com conhecimento dos planos nesta quinta-feira, 6, ao jornal The New York Times.Os poucos funcionários restantes inclui funcionários especializados em saúde e assistência humanitária, disseram as fontes, falando sob condição de anonimato para o jornal porque não estavam autorizadas a discutir publicamente os cortes.A informação sobre o plano de corte do governo Trump, apresentado a altos funcionários da agência nesta quinta-feira, também foi repassada por dois funcionários atuais da USAID e um ex-alto funcionário para a agência Associated Press, sob condição de anonimato.A decisão faz parte de um processo de desmonte que Trump e seu aliado Elon Musk estão planejando para a agência, que é a principal de ajuda humanitária dos EUA. Depois de ter ordenado, ainda na primeira semana de mandato, o congelamento de toda a ajuda bancada pelo Departamento de Estado – que supervisiona a USAID – o governo fechou a sede da agência na última segunda-feira e ordenou seus funcionários a não comparecer ao trabalho.Nesta quinta-feira, associações de trabalhadores federais dos Estados Unidos entraram com uma ação na noite desta quinta-feira, 6, pedindo a um tribunal federal que interrompa o “desmantelamento efetivo” da USAID.O processo diz que Trump não tem autoridade para fechar uma agência consagrada na legislação do Congresso. Ele pede ao tribunal federal em Washington que obrigue a reabertura dos prédios da USAID, retorne seus funcionários ao trabalho e restaure o financiamento.Não ficou imediatamente claro se a redução de funcionários seria permanente ou temporária, potencialmente permitindo que mais trabalhadores retornem após o que o governo Trump diz ser uma revisão de quais programas de ajuda e desenvolvimento ele deseja retomar.Desde a posse do presidente Donald Trump em 20 de janeiro, um congelamento abrangente de financiamento fechou a maioria dos programas da agência em todo o mundo, e quase todos os seus funcionários foram colocados em licença administrativa ou em licença. Musk e Trump falaram em eliminar a USAID como uma agência independente e mover os programas sobreviventes para o Departamento de Estado. (Com agências internacionais).
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