Fundo imobiliário TOPP11 lucra R$ 3,8 mi e mantém projeção de dividendos em 10,6%

TOPP11 lucra R$ 3,8 mi e mantém projeção de dividendo em 10,6%- Foto: iStock
Fundo imobiliário TOPP11 lucra R$ 3,8 mi e mantém projeção de dividendos em 10,6%

O fundo imobiliário TOPP11 encerrou dezembro com um resultado operacional de R$ 3,81 milhões, segundo relatório mais recente, impulsionado principalmente pela receita de aluguéis. O fundo segue ajustando sua estratégia para otimizar a ocupação de seus imóveis e fortalecer o fluxo de caixa.

Em relação aos ativos, em dezembro foi concluída a desocupação do 5º andar do Edifício Platinum, em São Paulo. Já em janeiro, ocorreu a devolução dos últimos andares que estavam desocupados no imóvel.

Para esse espaço, o fundo assinou um novo contrato de locação de R$ 365/m² , um aumento de 17% em relação ao contrato anterior.

Enquanto isso, o 8º e o 10º andares do mesmo prédio passarão por reformas. O objetivo, segundo a gestão, é converter os espaços em escritórios prontos para locação, um formato que oferece maior liquidez e potencial de aluguel acima da média atual.

Além disso, as revisões de contratos em outros ativos do fundo vêm sendo negociadas com reajustes de 15%, elevando as projeções de receita futura.

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Fundo imobiliário TOPP11: dividendos e valorização do portfólio

Em 14 de janeiro, o fundo anunciou a distribuição de R$ 0,84 por cota , com pagamento realizado no dia 21 de janeiro.

A gestora explica que essa distribuição reflete o segundo mês consecutivo em que a maior parte do resultado do fundo vem dos aluguéis dos ativos. Para os próximos meses, a estimativa do gestor é manter esse patamar de dividendos até março, o que representa um rendimento de dividendos de 10,6% ao ano.

No mercado secundário, o TOPP11 fechou o pregão de 28 de janeiro cotado a R$ 70,10. Para os analistas do fundo, a recente queda na cotação das cotas não está relacionada a fatores específicos dos ativos do portfólio, mas sim ao cenário macroeconômico e ao aumento da aversão ao risco pelos investidores no final de 2024 e início de 2025.

A gestora do fundo imobiliário destaca que, apesar da volatilidade, vê oportunidades de comprar ativos seguros com desconto nesses momentos de maior pessimismo no mercado. “Em períodos de maior euforia, alguns ativos tendem a ser supervalorizados, enquanto em momentos de aversão ao risco, vemos oportunidades para aquisições estratégicas”, afirma a RBR em relatório.

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