Após 3h, deputado preso por morte de Marielle deixa hospital em cadeira de rodas

Com forte escolta da PPF (Polícia Penal Federal) e de cadeiras de rodas, o deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), o Chiquinho Brazão, deixou hospital especializado em tratamento do coração, no Centro de Campo Grande. Ele é acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco, crime ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Preso na Penitenciária Federal da Capital desde 27 de março do ano passado, Brazão fez procedimento de cateterismo. A presença do comboio, com três viaturas e uma ambulância, chamou a atenção das pessoas, com muita gente gravando o momento em que a Rua Cândido Mariano foi fechada para o deslocamento dos veículos. Além de policiais penais federais uniformizados, também havia policiais à paisana no entorno do local.  Ao tentar prisão domiciliar humanitária, os advogados de Brazão apontaram que o deputado tem hipertensão arterial, diabetes, é cardiopata, possui angioplastia prévia com stent, doenças crônicas e metabólicas que apresentam quadro clínico complexo. Eles também alegam episódios de hiperglicemia, variações pressóricas, risco cardiovascular elevado, fatores indicativos de severa e contínua perda da capacidade renal. Contudo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, autorizou que o procedimento fosse feito em clínica de Campo Grande. A decisão foi em 2 de janeiro. Contudo, no dia 13 de janeiro, a defesa de Brazão informou que o acusado não se sentia seguro para realizar procedimento médico e estava “irredutível em sua decisão final de não se submeter ao cateterismo”.  Hoje, o procedimento foi realizado e Brazão já retornou ao presídio, na saída para Sidrolândia.  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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