Capixaba diz que explodiria loja no RJ de novo: ‘não me arrependo de nada’

A capixaba Dayanna Gomes, de 33 anos, confessou à Polícia Civil ter colocado fogo em uma loja localizada em um shopping de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Ela foi presa no Espírito Santo na tarde de segunda-feira (10) e, ao chegar em Campos, disse para jornalistas que não tem arrependimentos.”Vou tranquila. Vou pagar direitinho. Tá tudo certo! Só peço perdão às pessoas que eu prejudiquei mesmo, que não tinham nada a ver, e às que tiveram queimadura, só, mais nada, não me arrependo de nada!”, disse ela em entrevista à imprensa. Segundo informações do portal g1, a Polícia Civil considera a investigação encerrada. A capixaba irá responder por quatro tentativas de homicídio — já que, além da dona da loja, outras três pessoas que estavam no estabelecimento ficaram feridas. Uma delas, um idoso, segue internado em estado grave.

Relembre o casoO atentado aconteceu na última terça-feira (4). A polícia confirmou que a mulher espalhou gasolina em toda a loja e depois ateou fogo no estabelecimento. A loja de roupas femininas fica no segundo andar do shopping e outros dez estabelecimentos foram atingidos pela explosão. Todo o andar afetado foi desocupado para a segurança dos funcionários e dos visitantes do shopping. A suspeita foi presa na última segunda-feira (10), no bairro Vila Nova de Colares, na Serra. Ela estava escondida na casa da mãe. Ela foi encaminhada à 134º delegacia de polícia de Campos dos Goytacazes e autuada por tentativa de homicídio e crime de incêndio. Durante a investigação, a polícia identificou que o crime foi motivado por ciúmes. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Carla Tavares, a desavença entre a capixaba e a dona da loja incendiada é antiga, motivada por um suposto relacionamento extraconjugal que a vítima estaria tendo com o marido da suspeita. A suspeita, inclusive, já havia ameaçado colocar fogo na loja em dezembro do ano passado. “Esse é o terceiro episódio de desavenças entre as duas. Em janeiro de 2024, tivemos um registro de lesão corporal, onde a autora  do crime insultou a vítima de várias formas, sempre imputando a vítima essas traições. Em dezembro a vítima fez um novo registro de ocorrência relatando que recebia ameaças, dentre elas, ameaças de que teria sua loja incendiada”, afirmou a delegada.   Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o relacionamento extraconjungal teria se iniciado quando as duas mulheres visitavam os maridos no sistema prisional. Os homens estão presos pelo crime de tráfico de drogas. A suposta traição estaria acontecendo durante as visitas íntimas da prisão. A dona da loja do shopping, ao invés de visitar o companheiro, estaria fazendo visitas ao marido da autora do crime. 

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