Servidores de Lucas querem 9% de RGA nos salários e 33% de auxílio-alimentação

Representantes do sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserp) e sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) apresentaram, hoje, aos vereadores, a proposta de 9% (4.83% de perdas inflacionárias e 4.17% de ganho real) de reajuste salarial na Revisão Geral Anual (RGA) e de 33% do auxílio-alimentação, que passaria de R$ 562,50 para R$ 750. A proposta enviada pela prefeitura para votação propõe 4,83%, referente às perdas inflacionárias e não foi aceita pela categoria que hoje apresentou nova proposta.

“Nós vamos trabalhar no índice mediano entre 4,83% e, quem sabe, 6 ou 6,5%, nós não temos como ver mais do que isso”, afirmou, ao Só Notícias, o presidente da Câmara, Airton Callai, que se reunirá, amanhã, com o prefeito Miguel Vaz (Republicanos) para solicitar esclarecimentos a respeito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), apontado pelos sindicalizados como possível fonte para garantir o reajuste, e também negociar a divisão dos valores de reajuste em duas partes durante o ano, conforme a disponibilidade orçamentária.

Callai definiu prazo até domingo para o prefeito alterar o projeto de lei referente ao RGA, caso queira mudar os valores. A votação contida mantida para a próxima sessão ordinária, na segunda-feira (17).

O Sintep, de Lucas do Rio Verde, que havia pedido anteriormente proposto ganho real e reposição de perdas que chegariam até 22,5%, mantêm a  assembleia geral para hoje, a partir das 17h30, para discutir sobre os novos rumos das negociações.

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