Alta do preço do café faz produtos similares ganharem espaço; mas diferenças podem enganar consumidor

Em janeiro de 2025, o preço do café atingiu um recorde histórico, com a saca de 60 quilos sendo comercializada a R$ 2.301,60, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

Essa elevação nos preços é atribuída a fatores como mudanças climáticas, que afetam as safras, e ao aumento da demanda global, especialmente em países como a China.

Em resposta a esses altos preços, surgiram no mercado produtos denominados “pó para preparo de bebida sabor café”, popularmente apelidados de “cafake”. Esses itens podem conter ingredientes como polpa do grão, outros grãos e aditivos para simular o sabor do café, diferindo significativamente do café puro, que deve conter no mínimo 99% de grãos de café em sua composição.

Para evitar confusões, é fundamental que os consumidores leiam atentamente os rótulos dos produtos. Enquanto o café autêntico é rotulado como “café torrado e moído”, os substitutos geralmente trazem descrições como “pó para preparo de bebida sabor café”. Essa distinção é crucial para garantir a qualidade do produto consumido.

Especialistas alertam que esses substitutos podem não oferecer os mesmos benefícios e sabor do café tradicional, além de possivelmente conterem aditivos não desejados. Portanto, é recomendável que os consumidores estejam atentos às embalagens e optem por produtos que especificam claramente a presença de 100% de café em sua composição.

A situação atual do mercado de café reflete não apenas as flutuações econômicas, mas também os desafios ambientais enfrentados pela indústria. À medida que os preços continuam a subir, é provável que mais alternativas surjam no mercado, tornando ainda mais importante a vigilância do consumidor na hora da compra.

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