“MS está se transformando em estratégico centro logístico”, aponta Riedel

Ao abordar os investimentos que Mato Grosso do Sul vem recebendo e as metas projetadas para os próximos anos em infraestrutura de transportes pelo governo e iniciativa privada, o governador Eduardo Riedel disse que o Estado está se transformando em um dos maiores centros logísticos do país.  Ele anunciou a remodelação dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã pela concessionária espanhola Aena, com aporte de R$ 510 milhões, A afirmação foi feita em Corumbá, onde o governador cumpriu agenda na quinta-feira (13) que incluiu também a cidade de Ladário.  Riedel citou a concessão do trecho leste da BR-262, onde será implantada a Rota da Celulose; as rotas bioceânicas, a partir das fronteiras com o Paraguai (Porto Murtinho, pela BR-267) e Bolívia (Corumbá, BR-262) e a privatização também da Hidrovia do Paraguai deflagrada pelo governo federal.  “Pouca gente sabe, mas as obras (nos aeroportos) começam agora em março. Não foi ganhar a concessão e continuar como estava, mas com o compromisso de fazer investimentos maciços em infraestrutura, tecnologia e malha viária. Empresa que tem Congonhas (SP) na sua malha, tem tudo no Brasil, e nosso governo tem brigado por mais voos nestas três praças controladas pela Aena em Mato Grosso do Sul”, anunciou. Cruzada pela ferrovia  Fazendo uma “viagem” pelos próximos cinco anos, Riedel projeta a revitalização da ferrovia da Malha Oeste, começando pelas intervenções no trecho de 70 km entre Corumbá e o distrito de Porto Esperança, a ser restaurado pela iniciativa privada, para transporte de minério.  E cita outros trechos – Ribas do Rio Pardo a Três Lagoas, Três Lagoas-Aparecida do Taboado e Inocência-Malha Paulista Norte– cujas obras também estão previstas. “Vamos continuar nessa cruzada pela retomada da ferrovia porque, se tem uma saída para o pacífico pelos trilhos, essa saída e por aqui (fronteira com a Bolívia) e não pelo Peru, onde é impensável cruzar a Floresta Amazônica”, defendeu o governador. “Portanto, temos uma vocação logística muito forte”, completa, apontando para o Plano Aeroviário do Estado, que prevê investimentos de R$ 250 milhões até 2026.
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