Após dois meses sem notícias, Alvinho é encontrado saudável em mata do Cerrado

Após dois meses sem notícias de Alvinho, o tamanduá-bandeira albino de Mato Grosso do Sul foi visto em uma área de mata fechada no Cerrado do Estado. O registro foi feito pela ecóloga Karen Arine, que acompanhava a equipe do Projeto Bandeiras e Rodovias, do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestes), em janeiro deste ano. Conforme a publicação do projeto, Alvinho aparenta estar saudável, e o colar de monitoramento está bem posicionado, e por isso, não foi necessário realizar a captura do bichinho. No dia deste avistamento, acontecia o monitoramento de rotina do tamanduá, que é estudado desde 2022 pelos pesquisadores do projeto.  “Quando a nossa equipe vai atrás do Alvinho para o monitoramento de rotina, não é sempre que o encontramos num pasto aberto, o que facilita o avistamento. Às vezes o encontramos numa reserva de floresta bem fechada, o que dificulta bastante nossa aproximação”, explicou a publicação.   Ainda segundo os pesquisadores, as florestas mais fechadas e árvores são fundamentais para a espécie pois ajudam no controle da temperatura corporal dos tamanduás. O animal vive em Três Lagoas, a cerca de 320 quilômetros da Capital. Alvinho é o único tamanduá-bandeira albino monitorado no mundo, e é considerado um dos animais mais raros do Cerrado Brasileiro. O animal passou por troca do colar de monitoramento em novembro do ano passado. O novo colete, com radiotransmissor, foi substituído devido à iminência de esgotamento de bateria do antigo dispositivo.  Ao longo dos anos, equipe de biólogos e veterinários trabalharam para criar o colete que não interfira na vida dos tamanduás, garantindo que o equipamento esteja confortável enquanto Alvinho se desenvolve.  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .
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