Até para os “marombas”, manter dieta virou desafio com aumento de preços

Para os “marombas”, aqueles que praticam atividade física e batem ponto na academia, ir ao mercado virou motivo de sofrimento. Isso porque, quem segue dieta e precisa incluir proteínas e carboidratos em grandes quantidades, sente a diferença no bolso. Entre os alimentos que compõe uma dieta rica em proteínas, os consumidores reclamam dos altos preços das carnes, do ovo e também da batata doce. De acordo com dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), alguns dos produtos aumentaram em janeiro.  Em geral, o IPCA indica que os valores das carnes diminuíram em 2,38%. Entretanto, alguns cortes mais comuns na mesa dos campo-grandenses, como o contrafilé, capa de filé, pescados e o frango inteiro aumentaram – de 0,45% até 2,82%. Para quem precisa de certos produtos específicos, a dificuldade passou a fazer parte da hora de fazer compras. É o caso do Emerson Felix, atleta de 28 anos. Ele conta que, por conta do aumento dos preços, precisou fazer adaptações na dieta.  “Eu não posso deixar de comer né? Mas é fato que ta tudo caro. Antes eu comia cerca de 20 ovos por dia, agora to comendo oito. To precisando comer mais frango do que carne vermelha, hortaliças, brócolis, que também não ta barato”, relata o atleta.  Outro que precisou adaptar a lista de compras por conta dos aumentos foi o William Machado. No caso dele, que precisa consumir muitos carboidratos, precisou trocar o arroz pelo macarrão no cardápio. Na tabela do IBGE, o arroz teve um aumento de 1,57%. “Nesses últimos anos, principalmente, que veio aumentando o valor dos alimentos e para ganhar massa muscular a gente precisa comer muito, e está caro. Principalmente, recentemente na parte das carnes subiram bastantes valores”, reclama William. Renata Almeida, consultora de 33 anos, conta que o principal problema é a batata doce. Nos dados do IBGE, o produto não foi estudado, mas faz diferença no estilo de vida de quem malha. “Tá muito alto mesmo. A batata doce? Tá demais. A gente compra toda semana, aí tem que escolher. Ou batata doce ou ovo. Uns dois não dá, não tem condições”, relata Renata. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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