Empresário e caseiro que confessaram ter enterrado corpo de adolescente são soltos após fiança de R$ 22 mil


Gleison Luís Menegildo contou à PM que garota morreu após consumir cocaína e ter relação sexual com ele e o caseiro, que o ajudou a enterrar corpo. Ela tinha desaparecido em dezembro de 2023; corpo foi achado nesta terça. Propriedade rural em Nova Granada (SP) onde corpo de adolescente foi encontrado enterrado
Arquivo pessoal
O empresário Gleison Luís Menegildo e o caseiro Cleber Danilo Partezani, que confessaram à polícia terem enterrado o corpo da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, foram soltos nesta quarta-feira (28) após pagamento de fiança de R$ 22 mil.
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A adolescente tinha 16 anos quando foi dada como desaparecida, em dezembro de 2023. O corpo dela foi encontrado nesta terça-feira (27) em um sítio do empresário, em Nova Granada (SP).
Giovana Pereira Caetano de Almeida de 16 anos que foi encontrada morta enterrada em um propriedade rural em Nova Granada (SP)
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Segundo a Polícia Civil, Menegildo e Partezani tinha sido presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo logo após o corpo ser encontrado e eles confessarem que o haviam enterrado. Como a pena é inferior a quatro anos, foi definida uma fiança para que os dois fossem soltos. A do empresário foi de R$ 15 mil e a do caseiro, R$ 7 mil.
De acordo com a Polícia Militar, o crime foi revelado após uma denúncia informar que um corpo havia sido enterrado em um sítio em Nova Granada. Os policiais foram até o imóvel e abordaram o caseiro, que confirmou a informação sobre o corpo e levou os policiais até o ponto onde ele foi enterrado.
Ao encontrar a ossada, os policiais foram atrás de Gleison, dono da propriedade. Ele foi encontrado em sua empresa, em São José do Rio Preto (SP). Ao ser questionado e informado sobre o corpo, negou envolvimento inicialmente. Porém, acabou confessando que levou o corpo até o sítio em 21 de dezembro de 2023 com a ajuda do caseiro.
Adolescente que estava desaparecida é encontrada morta e enterrada em sítio
Estágio, relação sexual e cocaína
Segundo Menegildo, Giovana, que também era de São José do Rio Preto , foi até a empresa para uma entrevista para uma vaga de estágio. Em determinado momento, de acordo com o suspeito, eles passaram a consumir cocaína. A polícia contou que o empresário e o caseiro afirmaram que tiveram relações sexuais com a vítima.
Ainda segundo a versão dada pelos suspeitos à polícia, após a adolescente ficar sozinha numa sala, ela teria tido um mal súbito e eles a teriam encontrado já morta. Os dois, então, teriam colocado o corpo numa caminhonete e o levado até o sítio para enterrá-lo.
Apesar da versão dada inicialmente à polícia, a defesa deles, por meio de nota, negou que tenha havido relação sexual com a garota. Também negou que eles a tenham matado e informou que o “laudo necroscópico irá confirmar que ela morreu de overdose”. A defesa não comentou sobre a ocultação do corpo.
Armas apreendidas com suspeitos
O dono da empresa informou não saber a identificação da vítima inicialmente. No entanto, com a ajuda dos funcionários, ele encontrou um documento semelhante a um currículo que continha os dados da adolescente.
Duas armas foram apreendidas junto com os suspeitos. Os suspeitos podem responder por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo.
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