Churrascão da Bioceânica teve jacaré e governador pé de valsa

Comilança  – A churrascada do Seminário Internacional da Rota Bioceânica serviu 680 quilos de carne, com direito a jacaré assado no varal, costela de chão com creme de abóbora defumado, ancho defumado, maminha com batata rústica, cupim manteado com crispy de mandioca, picanha de varal, frango de varal com macarrão de comitiva, fraldinha de varal com carreteiro na banana-da-terra, porco no rolete e hambúrguer defumado na brasa.  Pé de valsa  – Além da comida, muito modão, polca paraguaia, músicas do Grupo Tradição. O governador Eduardo Riedel se soltou e colocou o corpo para jogo. Dançou a música Pájaro Campana, com a psicóloga do governo de Boqueron (PY), Myrian Villanueva. Foram 30 segundos mostrando que é um verdadeiro pé de valsa… Claro que muitos aproveitaram para fotografar a cena.  Almoço verde –  A churrascada foi organizada pela Abrasel (Associação dos Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul) e Sindha (Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Mato Grosso do Sul). Com apelo sustentável, até o sabão era ecologicamente correto, garantem as entidades Nas contas dos organizadores, serão recicladas cerca de 4.000 latas de refrigerante e 200 kg de resíduo orgânico serão processados para compostagem. Cadê a resposta  – A deputada estadual, Gleice Jane (PT), usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para cobrar as respostas e mudanças na rede de proteção das mulheres vítimas de violência. “Quem tem a caneta na mão apenas admite o erro, mas não assume a responsabilidade. Esperava que os poderes executivos tomassem medidas mais convincentes para que as mulheres se sintam protegidas”, disse a petista.  Vem aí – Em resposta a cobrança da deputada, o líder do Governo do Estado na Casa, deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD), justificou que nenhuma medida será feita a toque de caixa e com caráter populista. Entre os anúncios que deve ser feito na próxima semana estão o aumento do número de defensores, rastreamento dos agressores e integração dos sistemas. “O Governo não vai se silenciar”, garantiu.  Dever de casa – Diante do debate sobre os desdobramentos da reunião entre os poderes na Assembleia, o presidente da Casa, deputado Gerson Claro (PP), lembrou que os parlamentares devem primeiro fazer o dever de casa. Os presidentes da Comissão de Segurança e da Comissão de Direitos, deputado Coronel David (PL) e deputada Mara Caseiro (PSDB) tem até terça-feira (25) para apresentar um cronograma de atividade que devem ser protagonizadas pelo legislativo. Cadê a prefeita?  – Ainda sobre reuniões com a ministra das mulheres, Cida Gonçalves, nesta semana, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador Dorival Renato Pavan, lamentou a ausência de um representante da prefeitura da Capital. O município é responsável pela gestão da Casa da Mulher Brasileira. “É triste a falta de um representante do município na reunião”.  “Uma ilha” – Em entrevista ao Campo Grande  New s, o deputado estadual Pedro Caravina, também presidente da CCJ da Assembleia, destacou a relevância do PSDB na política brasileira, mas admitiu que sua força está concentrada em algumas regiões, como em Mato Grosso do Sul. Ele descreveu o estado como “uma ilha” onde o partido ainda mantém grande representatividade, mas alertou que isso “não sustenta mais” a sigla no cenário nacional. O deputado ressaltou que mudanças estruturais são necessárias para garantir a sobrevivência do partido.  Caminho inevitável  – O parlamentar apontou a fusão com outro partido como solução para manter o PSDB competitivo. Entre as opções, citou o PSD, que tornaria a legenda a “terceira maior força no país”, ou o Podemos, que poderia garantir maior influência política. Segundo ele, “não tem como manter o PSDB” sozinho no atual sistema eleitoral, que exige partidos mais robustos para viabilizar candidaturas e garantir acesso a recursos. Cobrando explicações  – Os parlamentares aprovaram nesta quarta-feira (19), por 11 votos a 3, o requerimento do deputado João Henrique (PL), que solicita à Prefeitura de Campo Grande e à Secretaria Municipal de Educação informações sobre uma aula dada pela professora Emy Mateus Santos, de 25 anos, mulher trans, na Escola Municipal Irmã Zorzi, no início de 2025. O deputado pediu esclarecimentos sobre o objetivo pedagógico da apresentação.
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