Luzia reuniu ‘terceirão’ de 1998 para atualizar foto da época de escola

O ano era 1998 e a turma da Escola Paroquial Nossa Senhora Aparecida, em Maracajú, completava o terceiro ano do ensino médio. Depois de 27 anos sem notícias da ‘galera do ‘terceirão’, a mais nostálgica do grupo, a administradora Luzia de Andrade Corrêa, de 43 anos, se inspirou em uma trend das redes sociais para embarcar na missão de reunir todo o grupo novamente.  “Vi a trend no Instagram e sabia que tinha fotos daquela época. Comecei a entrar em contato com todos eles e montei um grupo no whatsapp”, conta. Determinada, Luzia conseguiu reunir os 16 colegas com quem concluiu o ensino médio e compartilhou histórias da época de adolescência.  Com todos devidamente incluídos no grupo de Whatsapp, foi preciso se reapresentar aos amigos. Cada um teve seu momento para contar as novidades, afinal, em quase três décadas muita coisa aconteceu. Feito isso, Luzia finalmente conseguiu concluir o plano de fazer sua própria versão da trend do antes e depois. O vídeo publicado no Instagram já tem quase 200 mil visualizações e mostra como eram os 16 adolescentes na época de escola. A comparação com os adultos que se tornaram, foi possível graças às fotos da Luzia, tiradas em uma época onde fotos não tinham alta resolução e ficavam guardadas em rolos de filmes. Além de Luzia, Hélio, Francis, Pedro, Tissiany, Luzia, Camila, Cíntia, Jabes, Flávia, Teliane, Vivian, Cláudia, Fernando, Daniele, Lucas e Teniza, que até hoje tem guarda uma camiseta assinada pelos amigos.  “Eu não esperava que teria tantas visualizações e essa repercussão toda. Fiquei bem feliz”, acrescenta a anfitriã do reencontro. Nas imagens, Luzia tinha 17 anos, hoje está casada e tem dois filhos.  Camila Brito, de 43 anos, é outra integrante da turma. Para ela, 1998 foi o último ano de escola e também o último morando em Maracaju. “Foi minha despedida. Depois fui para São Paulo estudar turismo”, explica.  Hoje, Camila voltou a morar em Mato Grosso do Sul , mas, durante todo esse tempo, manteve contato com apenas um dos 16 ex-companheiros de classe. “Esse reencontro foi uma nostalgia muito grande e o mais significativo foi saber que todos estão bem, com suas famílias e profissão”, pontua. Vivendo em Campo Grande, ela lembra com carinho da época eternizada nas fotos da amiga. “Eu estudei naquela escola dos 6 aos 17 anos e tínhamos um convívio muito próximo. Além da escola, todos eram vizinhos de bairro”, conta.  Atualmente, Camila é casada, tem uma filha de 14 anos e trabalha como chefe de cozinha.  Aos 45 anos, Pedro Henrique Faccin continua em Maracaju, onde abriu uma pizzaria e restaurante exatamente no último ano de escola. “Na época da escola já fazia pizzas e até levava alguns pedaços para vender”, explica.  O empresário diz que até hoje recebe amigos daquela época na pizzaria, porém, assim como na vida dele, as coisas mudaram um pouco. “Passei a atender os filhos deles também”, revela.  Casado, Pedro também tem três filhas.  Outra que aparece no vídeo é Cinthia Reis Barbosa Adame, de 43 anos. Depois de yma temporada de seis anos morando em Mato Grosso, ela voltou a Maracaju, o lugar onde tudo começou. Casada e mãe de três filhos, a psicopedagoga torce para que o reencontro da turma aconteça também presencialmente. “Éramos muito amigos e aproveitamos muito aquela fase. A escola fazia jogos entre salas, gincanas e uma vez até viajamos para a praia no fim de ano. Agora a expectativa é de que todos se encontrem pessoalmente”, finaliza.  O encontro presencial do ‘terceirão’ ainda não tem data para acontecer, depende da agenda dos amigos que estão espalhados por Mato Grosso do Sul e em outros estados. No entanto, o que a Escola Paroquial uniu e 27 anos não se desfez, esperar um pouco mais é só um mero detalhe.  Siga o Lado B  no  WhatsApp , um canal para quebrar a rotina do jornalismo de MS! Clique aqui para acessar o canal do Lado B e siga nossas redes sociais .
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