Funcionário suspeito de abusar de aluna cobria férias em escola municipal de Rio Preto e foi afastado da função, diz prefeitura


Segundo o relato da mãe, criança de seis anos estava em seu primeiro dia de aula no turno da manhã da escola Amaury de Assis Ferreira, em São José do Rio Preto (SP). Crime ocorreu na terça-feira (18). Polícia requisita prisão preventiva de jovem denunciado por abuso sexual em Rio Preto
O funcionário terceirizado de 23 anos suspeito de abusar da aluna de seis anos cobria férias na Escola Municipal Amaury de Assis Ferreira, em São José do Rio Preto (SP), onde ocorreu o crime, e foi afastado da função, segundo a Secretaria Municipal de Educação.
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Segundo a secretária de Educação, Renata Azevedo, o funcionário terceirizado foi afastado pela Prefeitura de Rio Preto da prestação de serviço com a administração municipal na quarta-feira (19) . Ele fazia a função de apoio escolar havia um ano e cobriu férias nesta mesma instituição de ensino em 2024.
Aluna de 6 anos foi abusada dentro de escola municipal em Rio Preto
Reprodução/TV TEM
Ainda conforme ela, a pasta irá adotar procedimentos rigorosos com relação às cláusulas do contrato assinado pelos funcionários, sejam eles terceirizados ou não. Além disso, os profissionais vão receber treinamentos especializados.
“O que vamos priorizar é um treinamento específico e essas cláusulas mais minuciosas para termos profissionais mais qualificados para esses atendimentos”, explica a secretária.
Caso é investigado pela DDM de Rio Preto (SP)
João Selare/TV TEM
O crime ocorreu na terça-feira (18). De acordo com o relato da mãe, era o primeiro dia de aula da menina no turno da manhã. No ano passado, ela estudava no período da tarde.
A mulher soube que a filha foi abusada após a menina relatar o que havia acontecido. Conforme relatou a mãe, a criança contou que estava na escola quando se deu conta de que esqueceu a garrafinha de água no parque. Neste instante, o homem ofereceu ajuda para procurar.
Sozinho no parque com ela, o homem a chamou para ir atrás de uma árvore, quando iniciou o abuso. Conforme a mãe, a filha sempre foi orientada para que não deixasse outras pessoas tocarem o corpo dela. Inconformada, a mulher pede justiça.
Diante do caso, a prefeitura informou que a direção da escola está prestando serviços de apoio e suporte à família.
Delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Margarete Franco, em Rio Preto (SP)
Reprodução/TV TEM
Assim que a filha contou o ocorrido, a mãe acionou a Polícia Militar, que prendeu em flagrante o funcionário da empresa terceirizada dentro da escola. Ele foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
A delegada responsável pela investigação, Margarete Franco, informou que o homem responde por estupro de vulnerável. Após a audiência de custódia, realizada na manhã de quarta-feira, o suspeito permaneceu preso preventivamente.
Segundo a delegada, câmeras de segurança registraram o momento em que a criança estava brincando no parque, quando se dá conta de que esqueceu a garrafa e volta para buscar. O crime, entretanto, não foi flagrado pelas imagens, porque não há monitoramento naquela área.
Por orientação da advogada, Michele Monique Costa, o jovem permaneceu em silêncio no depoimento. Em entrevista à TV TEM, ela disse que o suspeito não tem antecedentes criminais e é considerado uma Pessoa Com Deficiência (PCD). O laudo para deficiência, contudo, não foi apresentado.
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