Explosões são registradas em 3 ônibus no centro de Israel; polícia suspeita de terrorismo

Uma série de explosões em três ônibus estacionados foi registrada em Israel nesta quinta-feira, 20, no que as autoridades suspeitam ser um ato de terrorismo. O episódio ocorreu na cidade de Bat Yam, no centro de Israel, e não há feridos.Explosivos ainda foram encontrados em outros dois ônibus, disse o porta-voz da polícia Asi Aharoni à emissora israelense Canal 13. A polícia disse que as cinco bombas eram idênticas e equipadas com temporizadores. Esquadrões antibombas desarmaram os explosivos não detonados.Tzvika Brot, o prefeito da cidade, disse que foi um milagre que ninguém tenha se machucado. Os ônibus estavam estacionados após terminarem suas rotas, segundo ele. Após as explosões, motoristas de ônibus que estavam em circulação foram instruídos a parar a rota e realizar uma “inspeção completa”.O gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse que ele estava recebendo atualizações de seu secretário militar e acompanhando os eventos. A agência de segurança interna Shin Bet assumiu a investigação, disse a polícia.”Precisamos determinar se um único suspeito colocou explosivos em vários ônibus ou se havia vários suspeitos”, disse o porta-voz da polícia Haim Sargrof à TV israelense. Sargrof afirmou que os explosivos utilizados correspondiam aos explosivos usados ??na Cisjordânia, mas ele não quis dar mais detalhes.O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou “intensificar” as operações militares na Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967.”Instruí as Forças de Defesa de Israel (FDI) a intensificarem as operações para impedir o terrorismo no campo de refugiados de Tulkarem e em todos os campos de refugiados na Judeia e Samaria”, declarou Katz em comunicado, usando um termo empregado em Israel para se referir à Cisjordânia.Um grupo que se identifica como um braço da ala militar do grupo terrorista Hamas, as Brigadas Qassam, da cidade de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, postou no aplicativo de mensagens Telegram: “Nunca nos esqueceremos de nos vingar de nossos mártires enquanto a ocupação estiver em nossas terras”. O grupo não assumiu a responsabilidade pelo ataque.Tulkarem e dois campos de refugiados na cidade têm sido o foco da ampla ofensiva militar de Israel na Cisjordânia, desde que o cessar-fogo em Gaza entrou em vigor em 19 de janeiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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