Dançoterapia: movimentos que curam a mente e libertam emoções

Movimentos leves, livres e que ajudam no processo de cura interior. Esse é um dos conceitos que podem definir a dançoterapia, prática que  envolve a dança em uma atividade de auto conhecimento e melhora da saúde mental. Dançoterapeuta e psicóloga, Cristiele Rodrigues alerta que o método não substitui a terapia convencional, mas pode ser um importante aliado.  “Não é um trabalho tão profundo quanto a terapia, mas trabalha em conjunto. É uma abordagem terapêutica que utiliza o movimento do corpo para entrar em contato com emoções várias, seja apego, raiva, estresse, alegria, afeto”, pontua. Em aulas em grupo,  o método criado pela dançarina e coreógrafa Argentina, Maria Fux, também utiliza elementos como plumas, balões, tintas, tecidos e texturas que ajudam o aluno a intensificar os sentidos envolvidos. “Não é uma dança em si, são movimentos com função terapêutica”, explica. Com o acompanhamento, Cristiele afirma que os efeitos são evidentes. “As pessoas chegam muito inseguras, com auto estima baixa, desconectadas com elas mesmas e com esse trabalho vão se encontrando. Vejo mudança significativa nos alunos, alterações que começam no interior e passam para o exterior, na forma de se vestir e de se relacionar com as pessoas”, completa. Com aulas uma vez na semana, a mensalidade da dançoterapia custa R$ 200.
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