VGIR11, SNFF11 e MGHT11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (26/2)

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VGIR11, SNFF11 e MGHT11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (26/2)

Os fundos imobiliários VGIR11, SNFF11 e MGHT11 estão entre os destaques desta quarta-feira (26), dia seguinte à alta consecutiva do IFIX. O principal índice do mercado também voltou a acumular resultado positivo no ano, depois de quase 50 dias “no vermelho”.

O IFIX fechou nesta terça-feira (25) em 3.118,17 pontos, valorização de 0,15% em relação ao resultado da véspera. O índice mais uma vez operou positivamente durante todo o dia e a máxima do dia ficou em 3.125,01 pontos.

Foi a primeira vez desde 6 de janeiro que o índice de FIIs fechou acima do resultado de 30 de dezembro, de 3.116,28 pontos. O ritmo mantém a tendência de que o mercado de FIIs tenha em fevereiro seu primeiro mês com resultado positivo desde agosto do ano passado, após cinco meses seguidos de queda.

Especialistas já projetavam que a última semana de fevereiro manteria o ritmo positivo dos dias anteriores, especialmente nesta terça, dia do pagamento de dividendos por diversos FIIs, como o BTLG11, o XPML11 e os fundos listados da Suno Asset.

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Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

SNFF11 capta R$ 106,7 milhões em cenário desafiador para FIIs

O fundo imobiliário SNFF11, da Suno Asset, concluiu sua terceira oferta de emissão de cotas, com a captação de R$ 106.716.615,05. O valor foi obtido com a integralização de 1.190.635 cotas, ao preço unitário de R$ 89,63, já incluídos os custos e distribuição.

A oferta havia sido iniciada em agosto do ano passado, e contou com a adesão de fundos de investimentos, inclusive com a participação de investidores institucionais e estrangeiros, além de pessoas físicas. O resultado foi considerado bem sucedido pela gestora, especialmente por ter sido obtido num cenário desfavorável para o mercado de FIIs.

Afinal, entre setembro e janeiro o IFIX, principal índice do setor, fechou com queda em todos eles, acumulando mais de 10% de recuo no período. O mês de fevereiro deve ser o primeiro a acumular resultado positivo desde agosto.

“Os investidores institucionais identificaram duas oportunidades: um mercado de FIIs descontado e a chance de investir por meio de um player com histórico de rentabilidade acima da média, como o SNFF11”, avalia Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

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MGHT11 fecha acordo de locação para reabertura de hotel em SP

O fundo imobiliário MGHT11 firmou um novo acordo de locação com a empresa Own Vila Madalena Hotel São Paulo para a locação e operação de um hotel localizado no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo. As duas empresas já haviam feito um acordo semelhante para a outra propriedade do FII, localizada em Búzios, no litoral do Rio de Janeiro.

O prazo da locação será indeterminado, iniciado na última sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025. O contrato pode ser encerrado a qualquer momento, desde que haja uma notificação com pelo menos seis meses de antecedência à data prevista para a desocupação do imóvel.

O acordo prevê que o lucro operacional líquido seja transferido para o MGHT11. A gestão do fundo imobiliário também destacou que uma parte desse lucro será destinada à realização de reformas e melhorias no hotel nos primeiros meses de locação, com o objetivo de otimizar o imóvel para a operação.

A administradora e a gestora reforçam que o novo contrato faz parte de uma estratégia ativa que visa aumentar o valor do fundo e beneficiar seus cotistas, e que vão manter investidores e o mercado atualizados sobre quaisquer novidades relacionadas a essa locação. As duas unidades vinham sendo operadas pela Selina, que entrou em inadimplência e teve os contratos rescindidos em dezembro.

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MCCI11 anuncia lucro 12,5% maior e dividendos chegam a 15,6% ao ano

O fundo imobiliário MCCI11 obteve um lucro de R$ 20,917 milhões em janeiro, resultado cerca de 12,5% maior que o do mês anterior. Esse valor foi alcançado através de uma receita de R$ 22,101 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 1,184 milhão.

Com base nesse resultado, o MCCI11 distribuiu R$ 15,264 milhões em proventos, o que corresponde a R$ 0,90 por cota. A distribuição representa um dividend yield anualizado de 15,6%, considerando o preço de fechamento do fundo em R$ 74,11 no final de janeiro.

Até o fechamento de janeiro, a carteira de CRIs do MCCI11 continuava sem qualquer inadimplência, com todos os pagamentos das parcelas previstas para fevereiro de 2025 já realizados.

O fundo já havia mencionado no relatório de dezembro o pré-pagamento de um CRI do Grupo CB, que resultou na entrada de aproximadamente R$ 200 milhões em recursos. A gestão explica que esse montante, juntamente com as vendas de outros CRIs da carteira, possibilitou a realização de novos investimentos com taxas de retorno mais atrativas, superando as médias anteriores do portfólio.

VGIR11 vê lucro saltar 26,7% e anuncia investimento milionário em CRIs

O fundo imobiliário VGIR11 registrou no mês de janeiro um lucro de R$ 16,38 milhões, representando um aumento de 26,7% em comparação aos R$ 12,93 milhões obtidos no mês anterior. Com isso, os investidores receberam um total de R$ 16,071 milhões em dividendos no segundo mês do ano. 

O valor distribuído corresponde a R$ 0,11 por cota, gerando uma rentabilidade líquida de CDI + 1,5% ao ano, calculada com base no valor da cota patrimonial no final de dezembro. Nos últimos 12 meses, o VGIR11 distribuiu R$ 1,27 por cota, o que equivale a uma rentabilidade líquida anual de CDI + 2,8%.

No início de janeiro, o VGIR11 firmou um compromisso de venda de terrenos ligados ao CRI Guaicurus com uma incorporadora de São Paulo. O valor acordado foi 44% superior ao saldo devedor do CRI, e o pagamento será realizado com aproximadamente 45% em dinheiro e o restante (55%) em permuta. A conclusão da venda ainda depende da realização de uma diligência ambiental.

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No mercado de CRIs, o VGIR11 ampliou sua participação em operações já existentes, investindo R$ 32,1 milhões em seis transações, com destaque para a alocação de R$ 17,4 milhões no CRI Golf Residence. Além disso, o fundo vendeu R$ 3,8 milhões do CRI Setin e recebeu R$ 24,5 milhões em amortizações, incluindo R$ 12,4 milhões relativos ao CRI Gafisa FE 2S.

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