Globo é processada em R$ 1 milhão por suposto incesto em Renascer

Renascer (2024) tem rendido frutos à Globo, mas apodrecidos. Apesar de ter chegado ao fim em setembro do último ano, o remake de Bruno Luperi se tornou alvo recente na Justiça e foi processado pela ONG Vozes dos Anjos, de Brasília (DF), que alega que a trama incentivava o incesto. A organização não-governamental criticou o tipo de relação que existia entre os personagens Mariana (Theresa Fonseca) e José Inocêncio (Marcos Palmeira). De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, é exigido o valor de R$ 1 milhão pela suposta apologia retratada no folhetim.

A ação corre na 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e existe porque a novela, supostamente, incentivava outras pessoas cometerem o incesto. A Vozes dos Anjos se incomodou com a forma que a mocinha da trama chamava o marido — de “painho” — e que os dois tiveram relação de pai e filha antes de se envolverem romanticamente. Na história, a jovem era filha do maior inimigo de José Inocêncio, algo que ficou bem claro, mas ainda assim, a ONG enxergou apologia no que foi ao ar.

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“A exposição de um relacionamento amoroso/sexual entre duas pessoas que representam figuras paterno/filiais em uma novela de horário nobre e em televisão aberta deve ser compreendida como uma narrativa que fomenta a cultura do incesto paternal no Brasil”, afirmou a entidade na ação protocolada.

A Globo se defendeu afirmando que a visão retratada nos autos é completamente inadequada e afirmou que o pedido de indenização é descabido. A líder de audiência alegou que em nenhum momento houve apologia ou banalização a uma “odiosa prática”. A ação foi aberta em dezembro e a emissora rebateu em fevereiro. Ainda não há previsão de quando haverá julgamento.

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