Nos EUA, Superman virou Lex Luthor. No BR, Lula se converteu no “O Tíbio”

Os grandes heróis da mitologia norte-americana adotaram muitas formas, mas sempre se colocaram do lado dos mais débeis, o inverso do que hoje ocorre com o rei Trump. A morte de Gene Hackman é um pretexto tão bom como qualquer outro para voltarmos a assistir “Superman”, o filme de 1.978 que inaugurou o cine de super-heróis, o pântano em que agora se afoga a imaginação dos EUA, mas que então era algo novo. Gene Hackman, encontrado morto na semana passada, interpretava um memorável Lex Luthor, o arqui-vilão que descobre o poder que tem a kriptonita para destruir Superman. O velho herói está em coma. O vilão tenta dominar o mundo. O herói que salva o gato da menina e o planeta. Ainda que tenha nascido em um planeta muito distante, em realidade, Superman é um jovem do Meio Oeste, o lugar onde se criou. E encarna os valores com que os norte-americanos queriam se identificar, cheios de deuses e heróis. É discreto, humilde, solidário, empático… É o mesmo herói que salva o gato de uma menina, que captura ladrões e salva o planeta. Seus pais adotivos lhe ensinaram a esconder seus super-poderes por trás da anódina fachada de educado jornalista. Superman morrerá? Não resistirá a Luthor? Lula, O Tíbio. Não se trata apenas de inflação do supermercado. A tibieza emana de Brasília. Copiando o mesmo roteiro encenado por Biden nos EUA, Lula é um governante frouxo. Dominado por um trio de oportunistas de carteirinha de meia entrada, Lula escondeu-se na “Montanha da Solidão”, o local fictício dos quadrinhos – e de um dos filmes – que serve como seu quartel-general. Lula é um desanimado. Um descuidado, sem fervor. O frio da Montanha da Solidão o faz tiritar, a bater os dentes. Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros
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