Você confia nas regras sobre uso de agrotóxicos no Brasil?

O uso de agrotóxicos no país é regulamentado por diversas normas e leis. Em análise a 24 alimentos ultraprocessados direcionados ao público infantil e opções vegetarianas, foi detectado agrotóxico em 50% das amostras. Na enquete de hoje (6), o Campo Grande News  quer saber: você confia nas regras sobre o uso de agrotóxicos no Brasil? Responda entre sim, não e tenho dúvidas. A legislação que rege os agrotóxicos no país inclui especificações sobre a produção, comercialização, aplicação e descarte desses produtos. Entre as principais leis e regras, está a  Lei dos Agrotóxicos . Ela prevê a avaliação de riscos à saúde humana e ao meio ambiente antes da autorização de agrotóxicos no país. Um dos principais pontos da Lei nº 7.802/1989 é que os agrotóxicos mais perigosos devem ser controlados com mais rigor, assim como a proibição de produtos que representem riscos inaceitáveis à saúde humana ou ao meio ambiente. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lançou o  terceiro volume da pesquisa “Tem Veneno Nesse Pacote” , dessa vez escolhendo produtos que apelam ao público infantil e produtos feitos à base de plantas. Algo que se repetiu nas edições anteriores da pesquisa é que o glifosato é o agrotóxico mais detectado nas amostras analisadas. O glifosato encontrado em várias amostras tem sido associado ao aumento do risco de câncer. Devido a seus potenciais efeitos negativos à saúde e aos impactos ambientais, alguns países proibiram ou restringiram o uso dessa substância, como a Alemanha, Áustria, Venezuela, Itália, entre outros. Entre os produtos mais consumidos estão o hambúrguer e empanado à base de plantas, macarrão instantâneo, biscoito maisena e o presunto cozido. Já, na categoria de apelo infantil, temos o bolo pronto sabor chocolate, petit suisse sabor morango e bebida láctea sabor chocolate. A recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira é evitar seu consumo. A pesquisa segue o pressuposto de que governantes e gestores já estão cientes da problemática há três anos e não podem mais continuar omissos. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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